SLMANDIC marca presença no 14º Congresso Brasileiro de Odontologia Legal e 3º Congresso Brasileiro de Antropologia Forense
Entre os dias 17 e 20 de outubro, a Estação Ciências Cabo Branco, na cidade de João Pessoa, na Paraíba, sediou dois importantes eventos das Ciências Forenses no Brasil, o 14º Congresso Brasileiro de Odontologia Legal (CBOL) e o 3º Congresso Brasileiro de Antropologia Forense (CONAF).
A Faculdade São Leopoldo Mandic participou dos eventos com a presença dos alunos do curso de especialização em Odontologia Legal, Ana Paula Ananíades, Carlos Vilela, Márcia Mauá, Viviene Barbosa, Daniele Lobo e Evelyn Ibrahim.
Também participaram do CBOL e CONAF 2018, as alunas de iniciação científica dos cursos de Medicina e Odontologia, Carla Filus, Letícia Forstner, Camila Haluska, Mariana Novaes e Isadora Pedrotti. Elas expuseram em painéis e apresentações orais, os resultados da pesquisa que desenvolvem na SLMANDIC, com a orientação do Dr. Paulo Miamoto, professor das disciplinas de Anatomia e Odontologia Legal da Faculdade.
O destaque ficou com a premiação recebida por Camila Haluska, na categoria painéis acadêmicos, em sua pesquisa que investiga técnicas de identificação humana pela comparação dental com o apoio de tecnologia 3D.
Outra novidade do evento foi a apresentação de painéis integrada com a visualização de modelos 3D virtuais, com o apoio de óculos de realidade virtual. “É uma novidade que pensamos para este ano. O avaliador examina o painel, questiona a apresentadora e, ao final, visualiza na prática, num ambiente de imersão, o resultado de nossas pesquisas com digitalização de crânios com trauma, por exemplo”, pontua o Prof. Miamoto.
A participação da SLMANDIC foi conduzida pelo Prof. Miamoto, que, além de dar palestras sobre tecnologia 3D e aproximação facial forense nas grades científicas do CBOL e CONAF, ainda ministrou um curso pré-congresso sobre a digitalização de restos mortais fragmentados.
O fechamento do evento foi marcado pela eleição da Diretoria da Associação Brasileira de Ética e Odontologia Legal (ABOL), promotora do CBOL, que em seu biênio 2018-2020 passa a contar com a presença do Prof. Paulo Miamoto, na vice-presidência e na tesouraria, e com o Prof. Rafael Araújo, coordenador adjunto do curso de Especialização em Odontologia Legal da SLMANDIC.
Trabalhos apresentados no CBOL e CONAF
“Avaliação de três técnicas para segmentação tomográfica do seio frontal com software aberto” – Isadora Pedrotti Leme de Andrade; Paulo Miamoto
“Proposta de técnica para obtenção de malhas 3d virtuais a partir de imagens de modelos de gesso” – Camila Haluska; Paulo Miamoto
“Análise comparativa do dimorfismo sexual em modelos faciais virtuais 3d com finalidade forense fotoantropométrica” – Leticia Fernanda Forstner Marques; Alexandre Raphael Deitos; Carlos Eduardo Palhares Machado; Paulo Miamotto
“A energia mecânica post-mortem pode simular sinais de reação vital? Estudo
histológico em animal” – Carla Cristina Filus, Nayara Thays Ribeiro Paulino, Fabio Antonio Tironi, Victor Angelo Martins Montalli e Paulo Miamotto
“Prevalência de traços morfoscópicos cranianos informativos de ancestralidade na anatomia SLMANDIC” – Mariana Corrêa Sampaio de Novaes, Pedro Viel Gogolla, Leandro Henrique Grecco e Paulo Miamoto
“Prevalência do trauma na coleção de crânios do laboratório de anatomia SLMANDIC” – Mariana Corrêa Sampaio de Novaes, Pedro Viel Gogolla, Leandro Henrique Grecco e Paulo Miamoto
Prefeitura de Sumaré inaugura Base de Excelência da Mulher
Palestras de inauguração são ministradas por professores da SLMANDIC
A Prefeitura de Sumaré inaugura nesta sexta-feira, 26 de outubro, a BEM (Base de Excelência da Mulher), um espaço projetado ao lado do Ambulatório de Especialidades, exclusivo para o atendimento médico e ambulatorial das mulheres. O evento terá início às 8 horas e contará com diversas atividades gratuitas que incentivam o autocuidado.
A Faculdade São Leopoldo Mandic, parceira nesta ação, realiza duas palestras voltadas para a mulher: ‘O que Devo Saber sobre o Câncer de Mama?’, ministrada pela mastologista e ginecologista Kátia Serra, e ‘Câncer de Colo do Útero’, apresentada pelo ginecologista e professor de Medicina, Caio Augusto Hartman.
Idealizado pelo Fundo Social de Solidariedade, em conjunto a Secretaria de Saúde e Faculdade São Leopoldo Mandic, a BEM oferecerá privacidade, conforto e acompanhamento diferenciado para as pacientes, com foco na prevenção. O espaço irá realizar atendimento ginecológico, pré-natal, encaminhamentos para exames, como mamografia e biópsias guiadas, e também atendimento psicossocial, para que as mulheres se sintam sempre acolhidas e seguras.
Diretor de Pós-Graduação da SLMANDIC é reeleito representante das IES particulares no FOPROP
O Diretor de Pós-Graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, prof. Dr. Marcelo Henrique Napimoga, foi reeleito para mais um ano como o representante das Instituições de Ensino Superior particulares do Brasil junto ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação – FOPROP.
A eleição durante o ENPROP Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, realizado entre 24 a 26 de outubro, em Florianópolis.
“Ser reeleito como o representante das Instituições particulares junto ao Diretório Nacional do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação é muito gratificante e continuaremos a demostrar a importância e a qualidade das pesquisas e pós-graduação nas IES particulares”, diz Marcelo Napimoga.
Professores da São Leopoldo Mandic participam do Lançamento Nacional da Segunda Fase do Projeto Zikalab
Thiago Lavras Trapé, Giuliano Dimarzio e André Ribas Freitas, professores doutores do curso de Medicina da São Leopoldo Mandic, estão participando do evento “Lançamento Nacional da Segunda Fase do Projeto Zikalab”, que começou hoje, dia 26 de outubro, em Brasília.
O Dr. Thiago Trapé apresentou o Projeto Zikalab Fase 2. Em seguida, “Zika Vírus no Brasil” foi o tema da palestra do Dr. André Ribas, que é membro da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses.
O Dr. Giuliano Dimarzio, que também é da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, falou sobre “Zika Vírus na Atenção Primária à Saúde: Práticas da Prevenção ao Cuidado”.
O objetivo do projeto Zikalab é instrumentalizar as equipes de saúde de várias cidades do País, capacitando-as para o diagnóstico e a prevenção do Zika Vírus, monitoramento de casos, intervenção precoce ao recém-nascido e apoio materno no cuidado às crianças com microcefalia e outros problemas decorrentes do vírus. O Zikalab é uma parceria da Johnson & Johnson, IPADS (Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social) e CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
O evento termina amanhã, dia 27, com a apresentação dos grupos de trabalho para a formação de docentes.
Professores peruanos visitam a Faculdade São Leopoldo Mandic
Nesta sexta-feira, dia 25 de outubro, a Faculdade São Leopoldo Mandic recebeu a visita dos dentistas e professores Carlos Mendiola Aquino, Abel Rodriguez e Fredy Gutiérrez, da Universidad Peruana Cayetano Heredia.
Eles vieram para o Brasil com o objetivo de observar simuladores odontológicos e conhecer algumas instituições renomadas da área odontológica, dentre elas a São Leopoldo Mandic, a convite do Dr. Carlos Eduardo da Silveira Bueno, professor de pós-graduação em Endodontia da SLMANDIC.
Além de conhecerem toda a infraestrutura da Faculdade, os visitantes também foram apresentados a uma turma de mestrado profissionalizante em Endodontia.
O Dr. Carlos Bueno destaca que o Dr. Carlos Mendiola já foi presidente duas vezes da Sociedade Peruana de Endodontia. Mendiola é coordenador de pós-graduação em Endodontia da Universidad Heredia, onde Abel Rodriguez é cirurgião bucomaxilofacial e Fredy Gutiérrez é diretor da Faculdade de Estomatologia.
Alunos de Medicina da SLMANDIC ganham medalhas no TORMED 2018
Cerca de 250 alunos da Medicina da São Leopoldo Mandic participaram do TORMED (Torneio de Medicina), na cidade de Taquaritinga (SP), de 11 a 14 de outubro, e ganharam medalhas em várias modalidades esportivas. A Associação Atlética Acadêmica Medicina XII de Maio, da SLMANDIC, ficou em 3º lugar na classificação geral.
No handebol feminino, no tênis de mesa masculino e na natação masculino e feminino, os alunos da São Leopoldo Mandic ficaram em 1º lugar. E no basquete feminino, xadrez e judô eles conquistaram o 3º lugar.
O TORMED é um torneio esportivo formado por faculdades de medicina do estado de São Paulo. Além da SLMANDIC, participam Unilago, Faceres, Estácio, Barretos, Votuporanga, Fernandópolis e Franca.
Além dos jogos nas modalidades basquete, handebol, vôlei, tênis de mês, natação, atletismo, judô, xadrez e futsal, o torneio também conta com shows musicais e festas para a integração dos participantes.
Confira a lista de medalhistas da SLMANDIC:
Handebol Feminino – 1º Lugar
Maria Victoria Ferraço
Manoela Pithan
Rebecca Pizzato
Isabella Bragheto
Beatriz Simão
Brenda Campoverde
Marcella Achy
Maria Vitoria Lima
Vitoria Pimentel
Brenda Dias do Nascimento
Giulia Regattieri Schisler
Izabela Mello
Maria Fernanda Kassab
Maria Julia Valente Muniz
Laura Matulevich Santana
Andressa Gemelli
Amanda Lima
Ana Vitoria Pozzi Grisi
Gabriela Caldeca
Luiza Neves
Brenda Xavier
Manoela Sanged
Tênis de Mesa – 1º Lugar
Guilherme Barbudo
Guilherme Shiroma
Enzo Morales
Juliana Alves
Laura Matulevich
Maria Alice Fonseca
Natação Feminino – 1º Lugar
Marcella Achy
Laura Alejandra Matulevich Santana
Gabriella Salerno Muzilli
Barbara de Moura Guelere
Luiza Ferreira Rosa Costa Neves
Fernanda Sposito Nogueira
Paula Valentina Nunes Dias Gomes
Michelle Tozo Zahr
Natação Masculino – 1º Lugar
Thomas Darcadia dos Reis
Guilherme de Oliveira Aurich
Henrique Lima Couto Rosa
Rafael Siqueira da Costa
Rodrigo Correa Harada
Márcio Brunno Novaes
Marco Antônio Ferreira de Sousa filho
Luiz Henrique Michels Teixeira
Basquete Feminino – 3º Lugar
Juliana Costa
Rafaela Uriza
Isabella Bragheto
Paula Noronha
Rafaela Franco
Gabrielle Cunha
Marcella Achy
Andressa Gemelli
Marina Pimentel
Maria Vitoria Ferraço
Jessica Moura
Judô – 3º Lugar
Paulo Neto (categoria até 75kg)
Leonardo Amaral (categoria até 85kg)
Ludmar Rodrigo (categoria acima de 85kg)
Xadrez – 3º Lugar
Victor Samuel Bernardelli Carceliano
Humberto Cardoso Franco Júnior
Natalia Lika Morimoto
Pesquisadores da São Leopoldo Mandic testam nova molécula com potencial anti-inflamatório para tratar artrites
Com financiamento da Fapesp, Marcelo Henrique Napimoga e Juliana Trindade Napimoga, professores da SLMANDIC, e uma rede de pesquisadores de diversas Instituições, testam a molécula TPPU, que pode auxiliar no tratamento de diferentes tipos de artrite
Pelos próximos cinco anos, a Faculdade São Leopoldo Mandic estará na liderança de um importante projeto que investiga a eficácia de uma molécula experimental chamada TPPU para tratar diferentes tipos de artrite. A pesquisa pretende traçar uma nova estratégia clínica para controlar a dor causada por inflamações nas articulações, de forma menos invasiva e mais eficaz.
O ácido epóxi-eicosatrienóico (EET) é uma molécula anti-inflamatória produzida pelo nosso organismo. Porém, quando estamos com alguma inflamação, uma enzima chamada epóxi-hidrolase degrada o EET, que acaba perdendo a sua função. A nova molécula TPPU inibe a ação dessa enzima, mantém os níveis de EET elevados e preserva sua atividade anti-inflamatória, analgésica e até anticancerígena.
Neste mês de outubro, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) aprovou o projeto “Uso de sistemas de liberação de fármacos para o desenvolvimento e aplicabilidade de agentes anti-inflamatórios com potencial efeito imunomodulador e neuroprotetor”, coordenado pelos professores e pesquisadores da SLMANDIC, o Dr. Marcelo Henrique Napimoga e a Dr.a Juliana Trindade Clemente Napimoga.
Reconhecimento
O projeto foi submetido para a Fapesp na modalidade Temático, na qual se enquadram as pesquisas que se destacam pela ousadia e abrangência das atividades propostas, bem como pela experiência do pesquisador responsável. “Queremos desenvolver produtos com inovação tecnológica e viabilidade clínica real”, enfatiza o Dr. Marcelo, que também é Diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da São Leopoldo Mandic.
“É um reconhecimento muito importante para a São Leopoldo Mandic. Ter um Projeto Temático aprovado na Fapesp, mostra que temos um grupo de pesquisa maduro e consolidado, que consegue fazer projetos científicos ousados e que podem trazer benefícios reais”, comemora.
História do projeto
Há três anos, pesquisadores da Faculdade São Leopoldo Mandic fizeram contato com o professor Bruce Hammock, da Universidade da Califórnia, reconhecido por desenvolver moléculas com potencial anti-inflamatório e analgésico, dentre elas a TPPU.
Naquela época, também com financiamento da Fapesp, o Dr. Marcelo e a Dr.a Juliana, junto com uma equipe de pesquisadores de diversas instituições, em parceria com o Dr. Hammock, testaram a eficácia da TPPU para inibir a perda óssea que ocorre na doença periodontal.
“Induzimos camundongos a desenvolver a doença periodontal e depois fizemos o tratamento deles com a molécula TPPU, e constatamos que ela inibia a perda óssea”, explica Marcelo. E, já que a doença periodontal, em termos imunológicos, assemelha-se à artrite reumatoide, os pesquisadores agora querem descobrir se essa molécula também pode inibir a artrite.
Fases da pesquisa
O novo projeto de pesquisa está dividido em três fases. “A primeira etapa está focada em avaliar se essa molécula TPPU tem uma atividade imunomoduladora, ou seja, se ela diminui a resposta imunológica em modelos animais de artrite reumatoide, inibindo a doença”, destaca o pesquisador. Para isso, os testes continuarão sendo feitos em animais, nos quais a artrite será induzida e tratada. Ele conta que serão feitos três modelos de artrite reumatoide diferentes em animais: um de artrite gotosa, outro de artrite reumatoide e um de artrite na articulação temporomandibular, mais voltado para a Odontologia.
O próximo passo da pesquisa é tentar melhorar a molécula TPPU, colocando-a dentro de nanocápsulas – cápsulas de proporção nanométrica usadas como invólucro para quantidades muito pequenas de medicamentos.
Espera-se potencializar as propriedades terapêuticas da TPPU, diminuindo a dose administrada e aumentando o seu tempo de liberação nos tecidos que sofrem com a inflamação. “Com isso, pretendemos manter ou melhorar o efeito dessa molécula”, avalia o Dr. Marcelo.
A terceira fase, sob a supervisão da Dr.a Juliana, deve acontecer com a colaboração do Dr. Harvinder S. Gill, da Universidade do Texas, que criou um patch ou adesivo com microagulhas que podem ser revestidas com medicamento, e que é colocado sobre a pele. As microagulhas rompem apenas a primeira barreira da pele para permitir a entrada do fármaco no organismo, de forma indolor, mais segura e efetiva.
A Dr.a Juliana e o Dr. Gill desenvolveram as microagulhas revestidas com o tramadol, um analgésico que, em altas doses e tratamento contínuo, causa diversos efeitos colaterais indesejáveis. Os pesquisadores demonstraram, por meio de testes em animais, que quando o tramadol é aplicado diretamente nos tecidos das articulações com as microagulhas, apresenta um potente efeito anti-inflamatório sem efeitos sistêmicos indesejáveis.
Nesta fase, os pesquisadores realizarão o teste clínico em humanos para avaliar a efetividade das microagulhas revestidas com tramadol para o tratamento de processos inflamatórios das articulações. “O tramadol será usado para testar a administração de fármacos por meio de microagulhas em pacientes, porque a TPPU ainda não pode ser comercializada e nem testada em humanos”, explica a Dr.a Juliana.
Os patchs com microagulhas permitem a administração de doses baixas de medicamento e com ação apenas local. É um método menos invasivo, e que reduz a chance de acontecerem efeitos colaterais.
“Queremos verificar se esse sistema de liberação local de medicamento com microagulha funciona. Queremos buscar métodos mais efetivos e menos invasivos para a aplicação de fármacos que modulam a dor inflamatória”, justifica a Dr.a Juliana. “Se constatarmos que esse sistema funciona, o nosso próximo passo é colocar a TPPU nessa microagulha e ver se ela mantém o mesmo nível de atividade do que quando é administrada por via oral”.
A partir dos resultados obtidos nessa pesquisa, os pesquisadores esperam patentear as microagulhas revestidas com uma formulação nanoestruturada de TPPU.
Também participam desse projeto a Dr.a Cristina Gomes Macedo, da Faculdade São Leopoldo Mandic, a Dr.a Daniele Ribeiro Araújo, da Universidade Federal do ABC, o Dr. Leonardo Fernandes Fraceto, da UNESP – Sorocaba, a Dr.a Nathalie F. S. Melo, da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Araras, e o Dr. Waldiceu A. Verri Junior, da Universidade Estadual de Londrina.
Invasão da Bateria Apneia: alunos da Medicina da SLMANDIC preparam-se para o TORMED 2018
Nesta terça-feira, 9 de outubro, os alunos do curso de Graduação em Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic fizeram uma apresentação da Bateria Apneia e do seu mascote.
A invasão da bateria marca a participação dos alunos no TORMED 2018, Torneio de Medicina que acontece na cidade de Taquaritinga (SP), de 11 a 14 de outubro.
O TORMED é um torneio esportivo formado por faculdades de medicina do estado de São Paulo. A Associação Atlética Acadêmica Medicina XII de Maio é uma das participantes, junto com Unilago, Faceres, Estácio, Barretos, Votuporanga, Fernandópolis e Franca.
Além dos jogos nas modalidades basquete, handebol, vôlei, tênis de mês, natação, atletismo, judô, xadrez e futsal, o torneio também conta com shows musicais e festas para a integração dos participantes.
Aluna da SLMANDIC cria porta-escovas coletivos para diminuir a contaminação das escovas de dente em creches de Bacabal (MA)
A escova de dente é um instrumento essencial para manter a higiene bucal. Porém, ela pode se transformar em um verdadeiro depósito de microrganismos capaz de transmitir inúmeras doenças, caso não seja acondicionada da forma correta. Pesquisas já revelaram que é possível encontrar cerca de 900 espécies de bactérias na boca, que podem viver por até 24 horas entre as cerdas das escovas.
Para investigar como as escovas de dente são acondicionadas e a sua contaminação em pré-escolas do município de Bacabal, no Maranhão, a cirurgiã-dentista, Maria Tereza Freire Carvalho, visitou as escolas públicas de ensino infantil, avaliou a forma de acondicionamento das escovas e realizou a análise microbiológica de 55 escovas acondicionadas pelos professores.
O estudo constatou que houve crescimento de microrganismos em 36 escovas, e 89% das escolas avaliadas guardavam as escovas das crianças de forma inadequada. “Em geral, as creches colocam as escovas todas juntas em um mesmo recipiente”, conta a dentista.
A partir dessa pesquisa, que foi o projeto de mestrado de Maria Tereza, desenvolvido na Faculdade São Leopoldo Mandic, a pesquisadora sentiu a necessidade de ajudar as pré-escolas de Bacabal a melhorar a forma como guardam as escovas das crianças. “Senti que eu precisava levar os resultados da pesquisa para as escolas, alertando sobre a contaminação cruzada das escovas e, ao mesmo tempo, oferecendo uma solução”.
Foi por isso que, durante o doutorado em Ciências Odontológicas e Odontopediatria, também na SLMANDIC, Maria Tereza desenvolveu o projeto “Oficinas de porta-escovas dentais coletivos em espaços escolares”. Ela criou três modelos de porta-escovas com materiais de descarte doméstico – garrafas PET e tampinhas de garrafas –, com o objetivo de atender as características ideais de acondicionamento de escovas em ambiente coletivo, além de diminuir a contaminação cruzada das escovas de dente.
Para transmitir esse conhecimento, foram oferecidas palestras e oficinas para 98 professores de 18 pré-escolas do município de Bacabal, em parceria com o Programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde. Essas atividades incentivaram a criação de novos hábitos e a mudança de comportamento dos professores com relação à saúde bucal das crianças. “É uma solução simples, barata e que funciona”, conclui a aluna. Ela conta que as escolas aderiram ao projeto, construíram seus próprios porta-escovas e estão até colocando a logomarca da escola neles.
Aprender brincando – Essa proposta foi baseada na lógica do projeto “Aprender brincando sobre saúde com sustentabilidade para crianças”, da São Leopoldo Mandic. “Esse trabalho é importante porque leva para a área da educação a conscientização sobre a saúde bucal das crianças. É responsabilidade da educação básica educar e cuidar”, enfatiza a Dr.a Flávia Martão Flório, professora da disciplina de Saúde Coletiva da Odontologia da SLMANDIC, e orientadora do mestrado de Maria Tereza.
Junto com a professora Almenara de Souza Fonseca Silva, Flávia coordena o “Aprender brincando”, que ensina profissionais da educação a criar e usar ecobjetos e ecojogos com materiais de descarte doméstico para falar sobre saúde. Com esses materiais fica mais fácil ensinar as crianças sobre os cuidados com a saúde e também falar sobre a higiene bucal. “Nas escolas de Bacabal, os porta-escovas foram feitos com materiais de descarte doméstico, sem custo e que podem ser lavados. Algo simples de ser aplicado”, comenta Flávia.
Aula e workshop de modelagem 3D marcam disciplina de Odontologia Digital na São Leopoldo Mandic
Nesta sexta-feira, dia 5 de outubro, os alunos da graduação em Odontologia, da Faculdade São Leopoldo Mandic, tiveram contato com as tecnologias de impressão 3D, na disciplina de Odontologia Digital. O Dr. Paulo Miamoto, professor de Odontologia Legal da SLMANDIC, ministrou uma aula expositiva sobre os Fundamentos da Manufatura Aditiva para os alunos do 6º período e, em seguida, um workshop de modelagem 3D para o 8º período.
Durante a aula para o 6º período, Miamoto explicou o conceito de manufatura aditiva, os materiais disponíveis para a impressão 3D, as etapas do processo de impressão (modelagem, obtenção de modelo em formato específico, fatiamento, fabricação e pós-processamento), as tecnologias de manufatura existentes, as vantagens e as limitações da manufatura aditiva e as suas aplicações em Odontologia.
Já no workshop de modelagem 3D, o professor explicou o que é um modelo 3D, como ele pode ser gerado e como acontece a sua fabricação, mostrando todas as etapas da manufatura aditiva.
Junto com ele, os alunos modelaram uma prótese de dente no Blender 2.79, um software de acesso livre para fazer modelagens e animações 3D. “Desconheço outra graduação no Brasil que ofereça esse conhecimento para os alunos de Odontologia. É uma iniciativa da São Leopoldo Mandic para formar profissionais diferenciados. Só de o aluno ter contato com esse assunto na graduação já abre uma série de possibilidades para o futuro”, afirmou Miamoto.
Durante a aula e o workshop, uma impressora 3D fabricou uma réplica de crânio de neanderthal.
A São Leopoldo Mandic é a única faculdade no Brasil que disponibiliza a disciplina de Odontologia Digital para os alunos de graduação. “Com essas aulas o aluno aprende os fundamentos da impressão 3D, que podem ser usados em várias áreas da Odontologia. Estamos preparando o futuro cirurgião-dentista para aplicar os princípios da modelagem 3D na clínica”, comentou o professor Miamoto.
A disciplina de Odontologia Digital é ministrada pelos professores doutores Vagner Ortega e Luiz Manhães.