SLMANDIC promove palestra “Células-Tronco das Polpas Dentais: que tesouro é esse?”
A Faculdade São Leopoldo Mandic promove, dia 21 de junho, a palestra “Células-Tronco das Polpas Dentais: que tesouro é esse?”, ministrada pelo Dr. José Ricardo Muniz Ferreira, e tem o objetivo de mostrar o potencial das células-tronco presentes nas polpas dentais. A palestra acontece na Unidade Campinas, da SLMANDIC, das 8h00 às 12h00, no auditório 2, localizado no bloco C.
O Dr. José Ricardo Muniz Ferreira é especialista em Periodontia, mestre em Implantodontia, doutor em Ciência de Materiais, fundador e presidente do Centro de Processamento Celular R-Crio.
As inscrições devem ser feitas em: rcrio.com/palestrasaoleopoldo.
São Leopoldo Mandic inaugura Laboratório de Planejamento Virtual
A Faculdade São Leopoldo Mandic ganha mais um reforço em sua infraestrutura de tecnologia voltada para a Odontologia: o Laboratório de Planejamento Virtual. O novo laboratório conta com 10 computadores munidos de softwares de cefalometria – ciência que estuda as dimensões das estruturas do crânio e da face -, que foram doados pela empresa Radiomemory, e de tomografia computadorizada de feixe cônico, com acesso à internet e ao prontuário digital Odontosig.
O Laboratório – uma exclusividade da São Leopoldo Mandic – proporciona, aos alunos de graduação em Odontologia e pós-graduação em Radiologia, aulas práticas interativas para elaborar laudos radiográficos e estudos tomográficos e fazer traçados cefalométricos. Estudantes de pós-graduação de outras áreas, como Implantodontia e Ortodontia, também utilizam o novo laboratório para planejar seus casos com precisão. Dali eles podem acessar a Plataforma Brasil, as Bases de Dados e o site da biblioteca da Faculdade.
“O Laboratório possibilita que os alunos vivenciem o planejamento virtual dos casos”, afirma a professora e coordenadora da disciplina de Radiologia, Francine Panzarella.
Faculdade São Leopoldo Mandic sedia reunião do FOPROP
Assessor do Senador Agripino Maia participou do evento apresentando projeto de lei de criação d efundo privado para fomento de pesquisa
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, sediou nesta sexta-feira, 20 de abril, a reunião do FOPROP – Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, para discussão de Financiamento da Pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado), por parte governamental e por instituições particulares.
Vinte e dois representantes de Instituições de Ensino Superior do país estiverem presentes no Fórum, além de Murilo Medeiros, assessor do Senador Agripino Maia, que apresentou o Projeto de lei 158/2017 – de Pesquisa e Inovação -, de criação de fundo privado para fomento da pesquisa; da professora Adriana Tonini, que apresentou dados do financiamento e ações do CNPq, e do professor Paulo Barone (Secretário da Sesu), e membro do Conselho Nacional de Educação – CNE, que falou sobre a oferta do mestrado profissional a distância e o monitoramento e supervisão da Pós-graduação lato sensu no Brasil.
A reunião foi presidida por Marcelo Henrique Napimoga, Diretor de Pós-Graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, que foi eleito em 2017 como o representante das Instituições de Ensino Superior particulares do Brasil junto ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação – FOPROP.
O FOPROP realiza reuniões periódicas de cada um dos segmentos das Instituições de Ensino Superior, para que possam discutir as particularidades de casa IES. Anualmente, no mês de novembro, ocorre o Encontro Nacional dos Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (ENPROP), ocasião em que há um debate nacional sobre os rumos da pesquisa e Pós-graduação brasileira.
SLMANDIC – Unidade Rio de Janeiro realiza palestra sobre Marketing e Vendas em Odontologia
A Faculdade São Leopoldo Mandic, Unidade Rio de Janeiro, está de casa nova e para comemorar as novas instalações, a Instituição realizou, na última quinta-feira, 19 de abril, a palestra “Marketing e Vendas em Odontologia”, ministrada pelo Diretor Geral da Instituição, Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira, para cerca de 80 alunos da Unidade.
A nova sede, localizada na Rua Sorocaba, 316, em Botafogo, dispõe de novos consultórios odontológicos, um novo laboratório Multidisciplinar, Radiologia com equipamentos modernos, quatro salas de aula e duas recepções para atender melhor alunos, professores e pacientes.
Segundo a Coordenadora do Curso de Especialização em Implantodontia do Rio de Janeiro, Prof.ª Sandra de Carvalho Fabiano Alves, “esta nova sede é um verdadeiro presente para o Rio de Janeiro”.
Para a aluna de Especialização em Implantodontia da Faculdade, Priscila Cardoso, “a SLMANDIC investe em seus alunos, investe em infraestrutura e isso é muito importante. Tenho certeza de que a Instituição deu o grande start da minha vida profissional”.
“As novas instalações estão maravilhosas, a equipe de professores é excelente e a Instituição está trazendo integração de todos – alunos, professores, colaboradores”, diz o Prof. Dr. André Fábio Vasconcelos Moro.
SLMANDIC e G.O.R. realizam o 1º Meeting de Odontologia Robótica
Começou nesta quinta-feira, 22 de março, o 1º Meeting de Odontologia Robótica – evento realizado pela Faculdade São Leopoldo Mandic e G.O.R. – Grupo de Odontologia Robótica, voltado para cirurgiões-dentistas, protesistas, graduandos e pós-graduandos de Odontologia, na sede da SLMANDIC, em Campinas – SP.
O evento tem o intuito de discutir o futuro da Odontologia, abordando temas como o Processo Digital em Odontologia Estética: O que muda para clínicos e laboratórios de prótese; Tecnologia na fotografia odontológica; Decisões, Procedimentos e Resultados no conceito digital; Diagnóstico e planejamento virtual: Uma nova era na Ortodontia e Cirurgia Ortognática; Tecnologia digital aplicada na cirurgia e na implantodontia, entre tantos outros assuntos importantes para a Odontologia na nova era.
Renomados profissionais participam deste 1º Meeting, compartilhando conhecimento e experiências. Os professores da São Leopoldo Mandic, Dr. Vagner Lopes Ortega e Dr. Marcelo Lucchesi Teixeira apresentaram a Odontologia com o CEREC e o DPR (Decisões, Procedimentos e Resultados) no conceito digital, respectivamente. Em seguida, o Prof. Dr. Sergio Dias falou sobre a Odontologia digital como negócio.
Confira, abaixo, a programação desta tarde e de sexta-feira, 23/03:
14h00 às 15h00 – Prof. Dr. Fernando Pastor – Workflow Estético Digital: novos paradigmas
15h00 às 16h00 – Prof. Dr. Cristiano Ferreira – Tecnologia na fotografia odontológica
16h00 às 16h30 – Coffee Break
16h30 às 18h00 – Prof.ª Dra. Luciana Sargologos – CEREC CONNECT: Otimizando a comunicação digital clínico laboratorial.
Dia 23/03/18
08h00 às 09h00 – Prof. Dr. José Vitor Mazzaro – Interagindo Conceitos, otimizando resultados: Entenda como a Biologia e a Odontologia Digital atende os anseios de uma implantodontia contemporânea.
09h00 às 10h00 – Prof. Dr. Hugo Nary Filho – Tecnologia digital aplicada na cirurgia e na implantodontia.
10h00 às 10h30 – Coffee Break
10h30 às 11h30 – Prof.ª Dra. Yone Kawakami – Diagnóstico e planejamento virtual: Uma nova era na Ortodontia e Cirurgia Ortognática
11h30 às 12h30 – Prof. Dr. Pedro G. De Luca – Você está preparado para Tecnologia CAD/CAM?
12h30 às 14h00 – Almoço
14h00 às 15h00 – Dr. Eduardo Mukai – Implantodontia digital: Do planejamento a prótese.
15h00 às 16h00 – Comandante Jatobá – Central da Marinha com o emprego da Odontologia Digital do Cerec.
16h00 às 16h30 – Coffee Break
16h30 às 18h00 – Prof. Dr. Oswaldo Scopin – Processo Digital em Odontologia Estética: O que muda para clínicos e laboratórios de prótese.
SLMANDIC recebe especialista búlgaro para falar sobre reabilitação com função na 4ª edição do EPPIC Day
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, recebe esta semana, nos dias 21 e 22 de março, um dos expoentes em Odontologia da Bulgária – o Dr. Manol Ivchev, para falar sobre “Reabilitação com função atingindo a excelência e longevidade”, na quarta edição do EPPIC Day Internacional, que acontecerá no Auditório J da Instituição, no período de 9h00 às 17h00.
Nestes dois dias de evento, Dr. Manol Ivchev vai abordar tópicos como: O que é Oclusão Funcional; A importância de uma Documentação Completa (protocolo de obtenção de fotos, exames complementares, modelos Split-cast, oclusogramas, brux-checkers e axiografias); Entendendo o Sistema Crânio-Mandibular; Moldagens: Validação de Modelos e diferentes mordidas; Enceramento Funcional; Tecnologia 3D e suas falhas, entre outros.
Formado na Universidade de Odontologia em Sofia, Dr. Manol Ivchev participou de cursos na mundialmente reconhecida Academia Dawson de Odontologia, bem como treinamentos em oclusão funcional credenciados pelo Instituto Slavicek em Viena (VieSID – Vienna School of Interdisciplinary Dentistry).
Nos últimos dez anos, investiu em treinamento ao redor do mundo, em cursos sobre ortodontia funcional e uma abordagem mais holística do tratamento. Na sua clínica, oferece cuidados completos ao paciente, desde o diagnóstico funcional até a reabilitação oral completa para os casos mais complexos, não só em estética, mas também, corrigindo problemas funcionais em que fala, mastigação, respiração e alinhamento adequado dos maxilares estão comprometidos.
Aluno de Mestrado em Ortodontia da SLMANDIC participa de Fórum Internacional nos EUA
No último mês de fevereiro, o aluno de Mestrado em Ortodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dr. Marcelo Segatto, coordenado pelo Prof. Dr. Jurandir Barbosa e orientado pelo Prof. Dr. Victor Angelo Martins Montalli, participou de um evento importante de Ortodontia nos Estados Unidos – o Fórum Damon Palma Desert EUA 2018.
O Fórum foi realizado para especialistas que utilizam a técnica de ortodontia autoligável do Sistema Damon e pela empresa Ormco, uma das maiores fábricas de produtos ortodônticos do mundo.
Dr. Marcelo Segatto participou de palestras com ortodontistas mundialmente renomados, incluindo a do Prof. Dr. Dwight Damon, idealizador dos braquetes utilizados no mundo inteiro, que apresentou um novo braquete ortodôntico e um fio de aço redesenhado para a obtenção de melhores resultados durante o alinhamento dos dentes, além de promover a redução do tempo de tratamento. “Tive a honra de participar destas palestras com profissionais reconhecidos, que apresentaram casos clínicos finalizados e mostraram como reduzir o tempo de tratamento ortodôntico de casos simples e de casos complexos”, disse ele.
Importantes empresas de tecnologia, voltadas para o crescimento do atendimento ortodôntico, mostraram ferramentas e programas altamente evoluídos para facilitar o dia a dia do ortodontista.
Para Dr. Marcelo Segatto, o encontro com colegas ortodontistas de vários países durante o evento também foi de grande importância, pela oportunidade de conhecer um pouco da experiência de atendimento e do trabalho de cada profissional em diferentes regiões do mundo.
Pesquisa realizada na São Leopoldo Mandic identifica remédios potencialmente prejudiciais para os idosos
Estudo feito na São Leopoldo Mandic alerta sobre os riscos da polifarmácia e seu impacto na saúde bucal de idosos
O envelhecimento da população é uma realidade na maioria dos países do mundo. No Brasil, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que em 2030 haverá mais brasileiros com mais de 60 anos de idade do que na faixa de 0 a 14 anos. Os avanços da medicina, junto com o uso de medicamentos, são os principais fatores responsáveis para elevar a expectativa de vida da população. No entanto, os remédios devem ser prescritos e usados com cautela e responsabilidade, caso contrário podem até mesmo debilitar a saúde dos idosos.
“As alterações fisiológicas, próprias do envelhecimento, podem fazer com que os medicamentos reajam de forma diferente nos pacientes idosos. Isso aumenta a probabilidade de ocorrerem interações medicamentosas e também torna esse grupo mais suscetível às reações adversas”, explica Carolini Satiko Tanaka, mestranda em Prótese Dentária. No estudo “Identificação dos medicamentos potencialmente inapropriados prescritos para idosos e as implicações na reabilitação oral”, desenvolvido na Faculdade São Leopoldo Mandic, Tanaka identificou esses remédios prescritos para idosos institucionalizados – que vivem em instituições de longa permanência – e verificou nas bulas as possíveis reações adversas que poderiam interferir na reabilitação oral desses pacientes.
Os Medicamentos Potencialmente Inapropriados (PIMs) são aqueles cujos riscos prevalecem sobre os potenciais benefícios. O uso desses remédios é um dos fatores de risco para quedas, hospitalizações e mortalidade em idosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, até 20% de todas as internações de idosos são provocadas por problemas relacionados ao uso de medicamentos.
A pesquisa identificou que os idosos selecionados utilizavam 127 medicamentos que podem causar algum tipo de efeito colateral que atinge a cavidade bucal. Segundo Tanaka, a xerostomia – sensação de boca seca – foi o efeito mais prevalente na amostragem e pode provocar desconforto oral, sensação de queimação, mudanças na mucosa oral, halitose, diminuição na retenção de próteses removíveis, alteração do paladar, dificuldade na mastigação e deglutição, sede excessiva, candidíase, doença periodontal e cáries.
Os riscos da polifarmácia
Quanto mais medicamentos são prescritos para o idoso, maior é a probabilidade de que ele possa apresentar complicações do que benefícios.
A pesquisadora conta que, na amostra analisada, dos 227 princípios ativos utilizados pelos idosos, 34 são considerados inapropriados. E quase 77% dos pacientes faziam uso de pelo menos um desses medicamentos, sendo que a média de remédios por paciente foi de 8,01. Os anti-hipertensivos foram os mais prescritos.
“Existem danos causados pelas interações medicamentosas que são silenciosos, tardios e, às vezes, irreversíveis. Portanto, é extremamente importante racionalizar o uso de medicamentos para evitar os agravos da polifarmácia”, esclarece Tanaka. Ela alerta para o risco de osteonecrose dos maxilares – morte do tecido ósseo por falta de irrigação sanguínea -, que é considerado um efeito colateral bastante grave e foi encontrado na bula de três remédios listados durante a pesquisa.
A saúde bucal é parte fundamental da qualidade de vida dos idosos. A pesquisadora, que foi orientada pela Prof.a Dr.a Raquel Virgínia Zanetti, em conjunto com o Prof. Dr. Eduardo Hebling (FOP/UNICAMP) e Prof.a Tânia e Silva Pullicano Lacerda (UNICID/SLMANDIC), reforça que “o cirurgião-dentista deve conhecer as alterações que podem ocorrer na cavidade bucal da população idosa, devido ao envelhecimento fisiológico e aos efeitos adversos dos medicamentos de uso sistêmico, para que seja capaz de planejar um tratamento ideal e individualizado, melhorando assim, a qualidade de vida desta população”.
A São Leopoldo Mandic, Unidade Belo Horizonte, disponibiliza novas clínicas para os alunos
As clínicas odontológicas da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Belo Horizonte, estão reestruturadas e à disposição dos alunos de pós-graduação de várias áreas da Odontologia. A Unidade conta com 36 consultórios, que oferecem conforto e tecnologia aos seus alunos e pacientes.
O Presidente e CEO da S.I.N. Sistema de Implante, Felipe Leonard, e seu Gerente Regional de Vendas, Wellington Guedes, visitaram a Unidade, no dia 9 de fevereiro, para prestigiar as obras e elogiaram muito as novas instalações. A S.I.N. Sistema de Implante – empresa que desenvolve soluções modernas e tecnologia de ponta em Implantodontia – possui uma parceria com a Faculdade, na capital mineira, e apoia o projeto de reestruturação das clínicas.
“A S.I.N. Sistema de Implantes é uma grande parceira e tem papel fundamental nos novos projetos da unidade, colaborando com a modernização das nossas clínicas, e com a possibilidade de oferecermos um sistema de implante avançado, além de uma excelente assistência e atendimento à Instituição e equipe de docentes”, afirma a coordenadora da unidade, Fabíola Pontara Peres de Moura.
Diretor de Pós-Graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic contesta reportagem da Carta Campinas no Jornal da Ciência
O Diretor de Pós-Graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, Prof. Dr. Marcelo Henrique Napimoga, contesta a reportagem publicada na Carta Campinas, em 30 de janeiro de 2018, sobre o relatório “Research in Brazil”, que aponta que as universidades particulares não produzem conhecimento relevante no Brasil.
Marcelo Napimoga, que é também coordenador do Segmento das Instituições de Ensino Particular junto ao Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), responde à reportagem no Jornal da Ciência, uma publicação diária da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que contém assuntos relevantes em educação, ciência e tecnologia (http://www.jornaldaciencia.org.br).
Confira a resposta abaixo e também no link:
“Em reportagem intitulada “Relatório mostra que universidade particular no Brasil não produz conhecimento”, o Jornal Carta Campinas apresenta uma interpretação errônea de um relatório encomendado pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal (Capes), distorcendo completamente os fatos e prestando um desserviço à nação. O referido relatório foi solicitado pela Capes para, por meio do uso de dados bibliométricos, avaliar o impacto da pesquisa brasileira no cenário internacional. Aliás, o estudo mostra pontos fortes e oportunidades para a política de pesquisa e para ciência brasileira. Entretanto, a jornalista da Carta Campinas, ao analisar o gráfico 39 do documento original, que apresenta a lista com as 20 primeiras instituições de Ensino mais destacadas em produção científica no Brasil, apresenta uma conclusão irresponsável e desfigura o que os dados mostram, concluindo que se não há nenhuma IES particular entre as 20 primeiras em produção científica, as Instituições de Ensino particulares não produzem conhecimento! Se seguirmos este pensamento linear errôneo, embasado no gráfico utilizado pela reportagem, dos 27 Estados, contando o Distrito Federal, apenas 12 produzem ciência no Brasil. Portanto, o título da reportagem poderia ser “Relatório mostra que 15 estados no Brasil não produzem conhecimento”! Um absurdo completo! Cabe aqui algumas reflexões.
Os programas de Pós-Graduação stricto sensu das IES particulares são historicamente mais jovens no Brasil. Atualmente, as IES particulares são responsáveis por mais de 18% dos programas de pós-graduação stricto sensu no país, contando com 12.600 docentes titulados em seus quadros, os quais estão vinculados aos programas de Pós-Graduação (dados extraídos do GeoCapes, referente ao ano de 2016). Para que um programa de Pós-graduação mantenha sua autorização de funcionamento, é mandatória a produção contínua e de qualidade de artigos científicos e demais produtos, como patentes, por exemplo, ao longo dos anos. A avaliação ao qual os programas de todas as IES particulares ou públicas são avaliados, utilizando as mesmas métricas, e há no Brasil inúmeros os programas de IES particulares com nota considerada de Excelência. Nesta métrica, com números sólidos e comprovados pela rigorosa avaliação da Capes, os programas de Pós-Graduação, após a avaliação quadrienal (2012-2016) estão classificados em estrato 5, 6 e 7 (elevada qualidade e excelência), somam 27,1% em Federais, 39,1% em Estaduais, 9,4% Municipais e 22,7% em Particulares.
Outro fato é que inúmeros são os egressos de programas de pós-graduação do país que são aprovados em concursos públicos e, portanto, tornam-se docentes de instituições públicas. Por estes e outros motivos não mencionados, não é possível que todos os 775 programas de Pós-graduação de IES particulares “não produzam conhecimento”, como alardeia a publicação. Este tipo de “notícia” ajuda a quem? A Educação e a Ciência &Tecnologia certamente, não. Este tipo de pensamento, infelizmente compartilhado por algumas pessoas que não vivenciam o ambiente universitário ou até mesmo do meio acadêmico, prejudica os esforços hercúleos que todos docentes e discentes, de IES públicas e particulares, têm feito para avançar na Educação e Ciência & Tecnologia do Brasil. Todos aqueles que estão a favor do Brasil, incluindo aqueles que escolheram e se dedicam pela Educação em uma IES particular, trabalhamos juntos pela qualidade e pela educação do Brasil e, sem dúvida, pela manutenção das IES públicas, e não desprezando as demais apenas devido ao seu status jurídico. Portanto, as IES particulares produzem ciência com qualidade, formam cidadãos capacitados para o mercado de trabalho. Aqueles que tentam dividir o segmento da educação superior, favorecem apenas aqueles outros que desejam desmontar a educação e a ciência brasileira”.