Trabalho avalia a influência de filtros de imagem na prevalência de alterações ósseas degenerativas da ATM
Exames por meio de imagens proporcionam informações que complementam a obtenção do diagnóstico de alterações degenerativas na articulação temporomandibular (ATM). Esta é uma região do corpo humano que oferece grande dificuldade na obtenção de imagens convencionais devido ao seu tamanho e por ser parcialmente encoberta por densas estruturas ósseas do crânio.
Os cortes de uma imagem tomográfica podem ser orientados para atender esta necessidade de avaliação. Por isso, o uso de filtros é um método que tem sido utilizado para melhorar a performance das imagens que perderam qualidade por causa de valores elevados de ruído e artefatos gerados pela presença de implantes ou de restaurações metálicas.
Existem poucos estudos que avaliam a influência dessa ferramenta na qualidade da imagem e na capacidade diagnóstica. Este estudo, realizado pela aluna do curso de Mestrado em Radiologia e Imaginologia Odontológica, Lauhélia Mauriz Marques, sob a orientação do Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira e co-orientação da Prof.ª Dra. Francine K. Panzarella, avaliou se o uso de filtros digitais influencia ou não a qualidade da imagem para alterações ósseas da ATM.
Os resultados da pesquisa mostraram que não houve influência no diagnóstico de alterações ósseas degenerativas da ATM em imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.
Coordenador de Comunicação Científica da Philip Morris visita SLMANDIC
O Coordenador de Comunicação Científica da Philip Morris, Nveed Chaudhary, esteve nesta última terça-feira, 22 de agosto, visitando a Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, ao lado de Rafael Bastos, representante da empresa no Brasil.
O objetivo da visita foi conhecer a infraestrutura de laboratórios e o projeto pedagógico da Instituição e propor uma parceria para que a Faculdade possa auxiliar a Philip Morris nas pesquisas do projeto de Redução de Danos à Saúde.
Os executivos foram recebidos pelo Coordenador do curso de Medicina da SLMANDIC, Dr. Guilherme de Menezes Succi, pelo Diretor de pós-graduação e Pesquisa da Instituição, Dr. Marcelo Henrique Napimoga e pelos professores do curso de Medicina, Thiago Trapé e Giuliano Dimarzio.
Participaram, também, deste encontro, o Presidente do Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social – IPADS, Orlando M. Soeiro, as pesquisadoras do Instituto, Brunna R. Amaral Silva, Patricia S. Rodrigues, além de Josiane H. C. Lourenço, Vice-Presidente do Conselho Municipal de Entorpecentes (COMEN) e Coordenadora de Prevenção ao Uso de Drogas – Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania da Prefeitura Municipal de Campinas, acompanhada por Vera Lúcia Finazzi Porto e Fernanda Maia Gasmenga, ambas do COMEN – todos envolvidos com o projeto apresentado por Nveed Chaudhary , que é PhD em Medicina respiratória pela Universidade de Southhampton e co-criador de droga para tratamento de fibrose pulmonar.
Estudo de aluna da SLMANDIC avalia progressão de cárie em dentes de leite
A cárie é uma doença cujo tratamento envolve tanto a recuperação da estrutura dentária perdida, quanto medidas preventivas e de promoção de saúde. Na população infantil, toda abordagem restauradora busca a preservação do dente decíduo ou dente de leite. Assim sendo, uma técnica que apresente boas evidências de longevidade deve ser o maior objetivo de pesquisas nessa área.
Este estudo, realizado pela aluna do curso de Mestrado em Odontopediatria da Faculdade São Leopoldo Mandic, Carla Vânia de Oliveira Figueiredo, avaliou a progressão de lesões de cárie em molares extensamente destruídos, após tratamento com diferentes técnicas, com o objetivo de fornecer ao profissional mais uma evidência para embasar a sua decisão clínica na escolha de uma técnica restauradora.
O trabalho avaliou dois tipos de tratamento: um com resina composta após a remoção seletiva de tecido cariado e outro com cimentação de coroa metálica sem remoção de tecido cariado. A conclusão foi de que a segunda alternativa é a mais viável, já que este tratamento parece estar associado à paralisação dessas lesões.
O trabalho foi orientado pelo Prof. Dr. José Carlos Pettorossi Imparato e co-orientado pela Prof.ª Dra. Daniela Hesse.
Professora da SLMANDIC ganha prêmio da Fundação La Roche-Posay
Com o trabalho “A participação da luz ultravioleta na patogênese do pênfigo foliácio”, a médica dermatologista e professora do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dra. Laura de Sena Nogueira Maehara, ganhou um prêmio de Melhor Projeto de Categoria Regional, no valor de US$ 14.000 (Quatorze mil dólares), da Fundação La Roche-Posay, no 13º Concurso Para Dermatologistas Pesquisadores.
O Concurso latino-americano premiou médicos dermatologistas cujos trabalhos de pesquisas e publicações recentes irão contribuir para aprofundar o conhecimento e aperfeiçoar as práticas terapêuticas das diferentes dermatoses e melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes.
A premiação é de responsabilidade de um comitê científico formado por nove dermatologistas latino-americanos, com sólido currículo internacional, e o prêmio se destina à execução da pesquisa, que será realizada no Laboratório de Cultura de Células do Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, que é coordenado pela Prof.ª Dra. Elizabeth Ferreira Martinez.
Sob o patrocínio da Fundação La Roche-Posay França, foi criada a Fundação La Roche-Posay América Latina, cujo objetivo é promover e estimular a ciência da dermatologia latino-americana e ajudar a fortalecê-la em âmbito internacional.
Nesta edição, foram três premiadas:
- MELHOR PROJETO DE CATEGORIA REGIONAL – Dra. Laura de Sena Nogueira Maehara
- MELHOR PROJETO DE CATEGORIA GERAL – Dra. Lia Hojman
- MELHOR PUBLICAÇÃO RECENTE – Dra. Silvia Mendez Flores
Trabalho verifica se tamanho de lesões atípicas em molares decíduos influencia na sobrevida de tratamentos restauradores
Existem várias opções para o manejo da cárie, assim como novos materiais restauradores e novas técnicas de utilização. Tudo isso torna ainda mais difícil a decisão de escolha pela melhor técnica e pelo melhor material restaurador pelo profissional, principalmente quando realizado em dentes decíduos de crianças, bastante destruídos.
A aluna de mestrado em Odontopediatria, Monica Mayer de Oliveira Zanola, orientada pelo Prof. Dr. José Carlos Pettorossi Imparato e pela Prof.ª Dra. Thaís Gimenez Cóvos, fez um trabalho sobre a influência do tamanho da cavidade na sobrevida de lesões de cáries atípicas restauradas com diferentes técnicas: Hall technique e resina composta.
Para isso, realizou um estudo clínico em crianças de 6 a 9 anos, no município de Chopinzinho, no Paraná, usando duas técnicas de abordagem de tecido cariado (remoção seletiva e remoção não seletiva) e dois materiais restauradores (resina composta e aço inoxidável) em 20 molares decíduos, com o objetivo de avaliar se a longevidade foi afetada pelo tamanho das cavidades.
Os dentes das crianças foram avaliados clínica e radiograficamente após seis meses, e os dados foram analisados de maneira descritiva, verificando a influência do tamanho da cavidade na sobrevida das restaurações nos dois grupos.
Concluiu-se que, apesar das duas diferentes abordagens, o tamanho da cavidade não teve influência na sobrevida das restaurações em ambas as técnicas. No entanto, um tempo maior de acompanhamento e mais estudos clínicos randomizados devem ser realizados para a garantia do sucesso clínico.
Trabalho avalia longevidade de restaurações em pacientes com necessidades especiais
O aluno de Mestrado em Odontopediatria da Faculdade São Leopoldo Mandic, Marcelo Ventura de Andrade, realiza trabalho de pesquisa que avalia a longevidade de restaurações realizadas em pacientes com necessidades especiais sob anestesia geral.
Com a coordenação do Prof. Dr. José Carlos Pettorossi Imparato e da Prof.ª Dra. Ana Flávia Bissoto Calvo, Marcelo Ventura de Andrade fez um estudo observacional, do tipo coorte histórica, de 109 prontuários de pacientes de 3 a 19 anos, com necessidades especiais, submetidos a tratamentos odontológicos sob anestesia geral, no Hospital Estadual Rocha Faria, do Rio de Janeiro (RJ), no período de 2013 a 2015. O tratamento restaurador neste serviço foi realizado com amálgama, resina composta ou cimento de ionômero de vidro convencional.
Após 12 meses, o estudo apontou que apenas 5,4% das restaurações falharam, sendo grande parte delas, realizadas com cimento de ionômero de vidro convencional, e o amálgama foi o material que apresentou melhores resultados de longevidade.
O trabalho mostrou, também, que o tratamento restaurador realizado sob anestesia geral em pacientes com necessidades especiais e acompanhamento periódico, restabelece e mantém a saúde dos pacientes, e a manutenção da higiene bucal é fundamental para o sucesso das restaurações.
Pesquisa avalia evolução da mucosite oral decorrente da quimioterapia em crianças e adolescentes
Uma pesquisa desenvolvida pela aluna Melina Guedes Cavalcanti Federici, do curso de Mestrado em Odontopediatria da Faculdade São Leopoldo Mandic, avaliou a evolução da mucosite oral decorrente da quimioterapia, em pacientes submetidos a protocolo de higiene oral e laserterapia, correlacionando sua evolução e fatores de risco em crianças e adolescentes em tratamento oncológico no Hospital Estadual da Criança, no Rio de Janeiro (RJ).
O estudo observacional foi realizado no período de 2013 a 2016, sob a orientação do Prof. Dr. José Carlos P.Imparato e co-orientação da Prof.ª Dra. Thaís Gimenez.
Durante os três anos de observação, foi constatada que a aplicação de um programa de higiene oral e laserterapia preventiva reduziu a ocorrência da muscosite oral, assim como a severidade da mesma, mostrando-se eficaz e segura para ser utilizada em pacientes oncológicos pediátricos.
A mucosite oral (MO) é um efeito comum do tratamento quimioterápico e, dependendo da gravidade, pode influenciar em quadros de comorbidades e limitações para o paciente pediátrico, comprometendo seu estado nutricional, sua qualidade de vida e até mesmo o próprio tratamento.
Alunos da SLMANDIC são contemplados com bolsas em projetos de Bioética
Alunos do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, Amanda Hayashida Mizuta, do 3º período, e Renan Arthur Bosio Guimarães, do 5º período, foram contemplados com bolsas em projetos de Bioética ligados ao CREMESP – primeiro órgão não ligado a Universidades a fomentar pesquisas e oferecer bolsas aos estudantes de Medicina.