Em comemoração aos 104 anos de sua fundação – a serem completados no dia 12 de outubro – a Maternidade de Campinas inaugurou nesta quarta-feira, 11 de outubro, as instalações que abrigarão o Centro Administrativo Dr. Eduardo Pereira de Almeida, reformada pela Faculdade São Leopoldo Mandic, que investiu cerca de R$ 700 mil na obra, como contrapartida ao estágio obrigatório de treinamento que os alunos de Medicina da instituição fazem na Maternidade. A inauguração ocorreu às 10h, com as presenças do Presidente da Maternidade, Dr. Carlos Ferraz, do Dr. Guilherme de Menezes Succi, Coordenador do curso de Medicina da SLMANDIC, do corpo clínico do hospital, alunos da São Leopoldo Mandic, professores da Instituição e convidados.

De acordo com o diretor geral da Faculdade São Leopoldo Mandic, José Luiz Junqueira, além desta obra, inaugurada hoje, estão previstos investimentos de outros R$ 300 mil que serão destinados à reforma do ambulatório da Maternidade. Em 2017, a Maternidade de Campinas está atendendo 94 alunos no Internato, com a previsão de ingresso de mais 90 alunos em 2018.

“A Maternidade de Campinas tem extensa tradição de ensino médico, agora retomado pela parceria com a São Leopoldo Mandic”, diz o Dr. Guilherme de Menezes Succi, coordenador do curso de Medicina da Instituição. “Nossos alunos têm a oportunidade e o privilégio de vivenciar o dia a dia de um serviço com um dos maiores movimentos de parto do País. Com orgulho, nossa instituição amplia seu propósito de inserção e de transformação do sistema de saúde. Reformas, ampliações, aquisições de equipamentos, capacitação de profissionais e produção de pesquisa na Maternidade trazem satisfação a todos nós da família Mandic”, completa.

A Maternidade também anunciou a sua inserção na segunda fase do Programa Parto Adequado (PPA), uma iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde, Hospital Israelita Albert Einstein e com o Institute for Healthcare Improvement (IHI) – para a redução das cesáreas desnecessárias e a melhoria no atendimento às gestantes e aos bebês.

A proposta do PPA é mudar o modelo assistencial, qualificando a atenção ao parto e ao nascimento para reduzir as intervenções cirúrgicas desnecessárias e, com isso, reverter os indicadores que transformaram o Brasil no país campeão de cesáreas.

 

Para promover as mudanças, hospitais e maternidades precisam efetuar adequações de recursos humanos e da ambiência hospitalar para a incorporação de equipe multiprofissional; capacitar os profissionais para ampliar a segurança na realização do parto normal; promover o engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes, além de rever as práticas relacionadas ao atendimento das mães e dos bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.