Exames por meio de imagens proporcionam informações que complementam a obtenção do diagnóstico de alterações degenerativas na articulação temporomandibular (ATM). Esta é uma região do corpo humano que oferece grande dificuldade na obtenção de imagens convencionais devido ao seu tamanho e por ser parcialmente encoberta por densas estruturas ósseas do crânio.

Os cortes de uma imagem tomográfica podem ser orientados para atender esta necessidade de avaliação.  Por isso, o uso de filtros é um método que tem sido utilizado para melhorar a performance das imagens que perderam qualidade por causa de valores elevados de ruído e artefatos gerados pela presença de implantes ou de restaurações metálicas.

Existem poucos estudos que avaliam a influência dessa ferramenta na qualidade da imagem e na capacidade diagnóstica. Este estudo, realizado pela aluna do curso de Mestrado em Radiologia e Imaginologia Odontológica, Lauhélia Mauriz Marques, sob a orientação do Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira e co-orientação da Prof.ª Dra. Francine K. Panzarella, avaliou se o uso de filtros digitais influencia ou não a qualidade da imagem para alterações ósseas da ATM.

Os resultados da pesquisa mostraram que não houve influência no diagnóstico de alterações ósseas degenerativas da ATM em imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.