A coordenadora da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) e professora dos cursos de Medicina e Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic, Juliana Clemente Napimoga, participou do III Simpósio do Conselho Nacional de Experimentação Animal (CONCEA), em comemoração aos 10 anos da lei Arouca.

A CEUA avalia e delibera todos os projetos de pesquisa ou protocolos de ensino que envolvem o uso de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica, dentro de uma Instituição. Além de cumprir e fazer cumprir a lei, inspeciona e supervisiona estas atividades. A Comissão tem um papel formativo e educacional muito importante nesta temática, buscando o uso humanitário dos animais e trabalhando com a transparência destas ações.

Segundo Juliana Napimoga, “este  simpósio é um importante momento de discussões sobre a implementação e aprimoramentos da lei, discussão sobre o sistema CIUCA (que faz a gestão das CEUAS junto ao CONCEA e busca dar maior transparência a estas ações), e o desenvolvimento e validação de métodos alternativos de estudo, sempre com o mesmo objetivo: uso humanitário, quando necessário, substituir, quando possível, e promover a educação da sociedade quanto a importância do uso de animais em experimentação”.

 

Sobre a Lei Arouca

A lei Arouca, Lei n. 11.794, de 08 de outubro de 2008, foi um grande avanço na ciência brasileira, regulamentando o uso de animais em atividades de ensino de pesquisa científica, criando o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), que controla e regulamenta o uso de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica por meio das CEUAs – Comissão de Ética no Uso de Animais.

A CEUA da São Leopoldo Mandic é credenciada ao CONCEA e atende a todas as atribuições acima descritas.