Vem aí: Seminário de Iniciação Científica – SEMIC
Fique atento (a), pois as inscrições para o Seminário de Iniciação Científica – SEMIC já estão abertas e seguirão até 4 de setembro.
O evento, que exibe os resultados de pesquisas científicas desenvolvidas na graduação por meio do Programa de Iniciação Científica – PIC, será realizado no dia 6 de outubro.
E mais: também serão contempladas apresentações de temas livres e pesquisas realizadas pelos alunos sob a orientação de professores de várias especialidades.
Não fique de fora e garanta já a sua participação, seja como expositor ou como ouvinte.
Vale lembrar que o SEMIC é gratuito e totalmente voltado à comunidade acadêmica.
SLMANDIC divulga resultados da BIBO, dispositivo que ajuda cirurgiões-dentistas e pacientes a se prevenirem da COVID-19
Um bate-papo informal e cheio de conhecimento. Dessa maneira foi a Live “Bibo – Controle de riscos biológicos em tempos de pandemia”, realizada ontem, dia 18, no canal da SLMANDIC no Instagram. A apresentação foi vista por cerca de 1.000 pessoas, e comandada pelos Profs. Drs. José Luiz Cintra Junqueira, Marcelo Napimoga e Victor Montalli.
Junqueira, Diretor-geral da Faculdade, foi quem abriu o evento, dizendo que a pandemia pegou muita gente de surpresa, mas que somos inteligentes e não podemos deixar um vírus nos vencer por estarmos com medo. Ele falou, ainda, que o cirurgião-dentista não está entendendo, mas que vai aumentar, e muito, o número de pacientes, uma vez que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde.
Pesquisa e proteção
Montalli, um dos responsáveis pelas pesquisas voltadas à biossegurança na Faculdade, enfatizou que a utilização de máscara comum e a lavagem das mãos são bem eficientes para o dia a dia, pelo fato de a COVID-19 ser um vírus envelopado e com lipídios, que se desintegra quando em contato com água e sabão. “O ambiente odontológico, porém, é mais crítico, por causa das gotículas e dos aerossóis, que ficam no ar por tempo indeterminado”, compara.
Pensando nisso, alguns professores da SLMANDIC estão trabalhando, incansavelmente, com pesquisas que podem gerar novas soluções voltadas à proteção. Foi aí que surgiu a BIBO – Barreira Individual de Biossegurança Odontológica, que consiste em um bastidor com filme de PVC e tecido TNT acoplados a ele. Os testes mostraram que o dispositivo reduz os riscos de contaminação vinculados às gotículas e aos aerossóis dos consultórios odontológicos em até 94%.
“Vi a ideia na internet, e pensei: é isso que vai fazer o dentista voltar a atender. Vamos testar! Os resultados foram tão animadores, que a pesquisa foi aceita e publicada pela RGO – Revista Gaúcha de Odontologia. Trata-se de uma preliminar, in vitro, mas de uma alternativa muito interessante”, comemora Montalli.
Testes em laboratório
Para a realização dos testes, foi criada uma situação extrema: uma solução contendo lactobacilos casei Shirota – bactéria segura para os humanos – foi colocada, em grandes quantidades, no compartimento onde geralmente fica a água do equipo. Ao mesmo tempo, placas de Petri com Ágar MRS foram espalhadas pelo ambiente, nas seguintes distâncias: 0,5 metro, 1 metro, 2 metros, 3 metros, 4 metros, e também em cima da luminária.
“Quando estava tudo organizado, ativamos a alta rotação, durante 1 minuto, e as bactérias voaram pelo ambiente. Além disso, deixamos as placas abertas por 15 minutos, que é o tempo crítico da dispersão de gotículas e aerossóis, segundo a literatura”, conta.
Vale pontuar que os testes foram repetidos em variados tempos de dispersão: 15, 30, 45 e 60 minutos. Embora o acúmulo de bactérias tenha sido mais evidente nos primeiros 15 minutos, e também nos locais mais próximos da atividade em questão, os demais períodos e locais não se apresentaram totalmente isentos do micro-organismo.
Lembrando, ainda, que os testes foram realizados em bactérias e não em vírus, mas que logo a SLMANDIC apresentará novidades.
Mais informações sobre a Bibo
– O spray gera algumas gotículas no plástico instalado no dispositivo, mas não o embaça. A dica é colocar o equipamento um pouco mais distante da face do paciente, para não molhar o TNT.
– O material descartável que envolve o bastidor precisa ser comprido, a fim de ampliar a proteção.
– Substituir o plástico por acrílico não é uma alternativa, pelo fato de que a segunda opção não é descartável, o que foge à segurança.
Prevenção nunca é demais
É necessário destacar que, mesmo com todas as medidas de segurança, o risco ainda existe. Por isso é importante agir como se as pessoas no geral estivessem infectadas. E mais: a BIBO não substitui os EPIs, e é preciso descartar o PVC e o TNT acoplados a cada troca de paciente, para evitar contaminação cruzada. E, logicamente, é fundamental desinfetar o bastidor com os mesmos produtos de higienização utilizados para as superfícies do consultório.
Live da ACBO recebe Diretor-geral da SLMANDIC e aborda a odontologia em tempos de pandemia
Situação atual da Odontologia e a COVID-19. Esse foi o tema da Live promovida pela ACBO – Academia Brasileira de Odontologia no dia 17 de junho, via Instagram, e que contou com a participação do Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira, Diretor-geral da Faculdade São Leopoldo Mandic, além de intermédio do Prof. Dr. Mário Groisman, responsável pela condução da entrevista. Confira!
Adaptável mundo novo
Já no início, Junqueira afirmou que a pandemia veio para mudar o mundo e adaptar os cidadãos ao atual padrão. Mas que considera triste o fato de que o mundo precisou de um vírus para se transformar. “O novo normal não será mais como o do ano passado, e sim diferente, para melhor. O dentista que tiver inteligência para fazer o marketing certo, que no momento está totalmente ligado à biossegurança – um caminho sem volta –, vai sair na frente. Ao seguir os procedimentos, ele vai passar confiança aos pacientes, que vão repassar aos amigos”, orientou. E complementou: “além disso, agora o objetivo do ser humano é mais consigo mesmo do que com itens de consumo.”
Perfis na pandemia
Ele explicou ainda que, neste momento, existem 3 tipos de profissionais: o apavorado, que tem medo e é inseguro; o corajoso, que enfrenta o período difícil e de mudança, adaptando-se; e o oportunista, que utiliza a pandemia para se dar bem em cima dos outros, o que não é legal. “Tudo que é novo tira as pessoas da zona de conforto. Mas a vida é feita para aqueles que têm bom senso. Aqui na SLMANDIC nós temos, em nosso DNA, o princípio de lutar a favor. Acreditamos que é preciso que os corajosos deem as mãos aos apavorados. É como se estivéssemos dentro a arca de Noé, remando rumo ao paraíso, que é o pós-pandemia”, enfatiza.
Junqueira reforçou, ainda, que os dentistas, muito antes de qualquer pandemia, já lidavam com os cuidados, pois os EPIS sempre fizeram parte da profissão. “Nos protegemos do aerossol, da H1N1, entre tantos outros vírus e bactérias. Agora só estamos ampliando um pouco. Inclusive com a BIBO – Barreira Individual de Biossegurança, que promete bons resultados, pode ser feito por qualquer pessoa e tem baixo custo. Vamos falar a respeito desse dispositivo em uma Live no canal da Faculdade no Youtube, no dia 18, às 18h30.”
Teoria X prática X mundo virtual
Segundo o Diretor-geral da SLMANDIC, é ótimo mantermos de forma virtual tudo o que é teórico e permite seguir dessa maneira, inclusive porque o formato proporciona maior alcance e faz com que mais pessoas tenham acesso. Mas que precisamos lembrar que a prática da odontologia não pode ser a distância, como outras disciplinas, outros cursos e, até mesmo, outras profissões. “Aqui na Faculdade estamos respeitando e obedecendo as orientações de cada Estado. Em Campinas, por exemplo, a pós-graduação já está de volta presencialmente, por conta da parte técnica, mas com todos os cuidados necessários. Por outro lado, estamos lançando o Mandic On, com cursos on-line e em 3 idiomas, uma vez que temos recebido solicitações até mesmo de outros países”, conta.
Ao final, Junqueira deixa uma mensagem: “o que realmente importa, neste momento, é que precisamos nos proteger. Agora com as barreiras social e física, ou seja: o distanciamento quando possível, e a utilização de máscaras e luvas quando não, evitando colocar as mãos nas vias de entrada, que são olhos, boca e nariz. Precisamos investir nesses cuidados! E em breve com a vacina, que, acredito, logo estará no mercado, inclusive com competição de marcas.”
No Sarau Mandic On, todos nós somos vencedores!
Talento e solidariedade marcaram a grande final do Sarau Mandic On, nesta noite de terça-feira, 16 de junho. Na ocasião, muito foi falado sobre saudade, vontade de abraçar e estar junto, sair dessa mais forte e mais humano. Tanto pelos alunos vencedores como pelo público que acompanhou o evento via YouTube.
Mesmo de forma virtual, o Sarau proporcionou muita emoção. Especialmente com a alegria dos vencedores por poderem ajudar a comunidade com seus prêmios em cestas básicas. Alguns até disseram que participaram principalmente pelo lado social.
A abertura ficou por conta do Prof. Dr. José Luiz Cintra Junqueira, Diretor-geral da Faculdade São Leopoldo Mandic. Ele iniciou tocando, no piano, a música Gente Humilde, de Chico Buarque. Depois pontuou que a Instituição é um time envolvendo pessoas que trabalham com o coração e que querem mudar o mundo.
O Prof. Dr. Rui Barbosa de Brito Júnior novamente fez as honras da apresentação, e reforçou: “estamos aqui fazendo algo totalmente democrático, e juntos. O barco da SLMANDIC tem força para, se necessário, remar contra a maré.”
Ao final, Junqueira disse ser emocionante ver a sensibilidade de ajudar o próximo. E dobrou o prêmio oferecido pela Faculdade às organizações assistenciais, em nome de sua família.
Esse é o sentido da vida e também do Sarau Mandic On: somos todos vencedores, por estarmos juntos, mesmo que de forma virtual. E, principalmente, por termos a possibilidade de ajudar quem realmente precisa, seja com cestas básicas ou com o apoio em prol do conhecimento e da saúde.
Confira quem foram os vencedores:
Fotografia
1º lugar: Juliana Polete, de Araras
Foto: tirada no Quênia, quando ela participou um intercâmbio voluntário
Explicação: “Minha intenção foi afirmar que um pequeno toque é importante. Mostra a esperança de que tudo pode melhorar.”
Instituição escolhida para a doação: Projeto Saúde e Alegria
2º lugar: Diogo Alarcon, de Araras
Foto: mostrando duas crianças se divertindo e se abraçando, em uma piscina
Explicação: “O abraço é uma demonstração de amor, o que a gente precisa nessa pandemia.”
Instituição escolhida para a doação: Instituição Assistencial Maria de Nazaré
3º lugar: Amanda Biolchi, de Araras
Foto: do avô dela, já falecido, no quintal de casa.
Explicação: “A imagem mostra que a gente tem que aproveitar o momento com quem a gente ama.”
Instituição escolhida para a doação: SAMA – Serviço Assistencial de Acolhimento Institucional
Música
1º lugar: Tathianne Neves, de Campinas
Música com que venceu: Sunday Morning, do Maroon 5
Apresentação de hoje: Imagine, do John Lennon
Instituição escolhida para a doação: APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
2º lugar: Isabela Yumi Kitamura, de Araras
Música com que venceu: Triste, Louca ou Má, de Francisco, El Hombre
Apresentação de hoje: Paciência, do Lenine
Instituição escolhida para a doação: Casa Nossa Senhora de Guadalupe
3º lugar: Guilherme Aurich, de Campinas
Música com que venceu: Your Song, do Elton John
Apresentação de hoje: música All Star, de Nando Reis
Instituição escolhida para a doação: Casa do Andarilho
SLMANDIC testa solução que ajuda a controlar riscos biológicos em tempos de pandemia. Resultados serão divulgados no dia 18, via Live
Sempre preocupada com a comunidade interna e também com a sociedade de maneira geral, e no momento muito focada em biossegurança, a Faculdade São Leopoldo Mandic desenvolveu uma pesquisa testando um dispositivo que reduz os riscos de contaminação vinculados aos aerossóis dos consultórios odontológicos em até 94%.
Trata-se da BIBO – Barreira Individual de Biossegurança Odontológica, que consiste em um bastidor com filme de PVC e tecido TNT acoplados a ele. “Nos inspiramos em um vídeo que viralizou na internet. Procuramos a responsável pela gravação e perguntamos se poderíamos testar tal barreira em laboratório, para validarmos cientificamente. A resposta foi positiva e entramos em ação”, conta o Prof. Dr. Victor Montalli, que liderou a equipe responsável pelo estudo.
O teste foi realizado na clínica de pós-graduação. Juntamente com o Prof. Dr. Aguinaldo Garcez, foi desenvolvido um método seguro para ´trabalhar com bactérias´ em ambiente odontológico, com e sem a utilização da BIBO, e a diferença foi bem significativa, conforme já apresentado no início desta matéria.
“Mesmo se tratando de um estudo preliminar, ainda não testado em pessoas, ficamos entusiasmados em ajudar com mais essa alternativa voltada à proteção de cirurgiões-dentistas e seus pacientes durante o atendimento clínico. A BIBO se mostrou um equipamento altamente seguro para ser incorporado nos consultórios e também para a utilização na clínica-escola da Faculdade São Leopoldo Mandic. Porém, acreditamos que o profissional de odontologia precisará passar por uma curva de aprendizado, já que o filme em PVC pode atrapalhar a visão”, reflete Montalli.
Ele acrescenta que os testes foram realizados com bactérias e não com vírus. Entretanto, esta segunda opção também está nos planos, uma vez que a equipe está aprimorando uma metodologia para testar um tipo de vírus que proporciona segurança para este modelo de estudo.
Vale destacar, ainda, que a BIBO pode ser facilmente confeccionada por qualquer profissional da odontologia. Essa é, com certeza, uma alternativa inovadora, economicamente viável, tecnicamente possível, cientificamente comprovada e totalmente desejável em tempos de pandemia.
Live sobre a BIBO
Saiba mais sobre a BIBO em Live relacionada ao assunto, a ser realizada em 18 de junho, às 18h30, no canal da Faculdade no Youtube.
Na ocasião, o Diretor-geral da SLMANDIC, Prof. Dr. José Luiz Junqueira, e o Prof. Dr. Victor Montalli vão explicar os resultados científicos do dispositivo para cirurgiões-dentistas de todo o País, entre outros interessados pelo tema. Então, não fique de fora!
Mais informação
Ao final da Live, Junqueira irá disponibilizar, aos participantes, um guia de orientações da SLMANDIC, desenvolvido com a colaboração da comissão de biossegurança da Faculdade.
Em evidência na RGO
Por se tratar de um tema tão importante para o momento em que vivemos, o estudo preliminar sobre a BIBO foi publicado na RGO – Revista Gaúcha de Odontologia, agora no mês de junho.
Dados da publicação:
Montalli VAM, Garcez AS, Montalli GAM, França FMG, Suzuki SS, Mian LMT, et al. Individual biosafety barrier in dentistry: an alternative in times of Covid-19: preliminary study. RGO, Rev Gaúch Odontol. 2020;68:e20200018. http://dx.doi.org/10.1590/1981-863720200001820200088
Tradição em ensino, metodologia, saúde… e também em cultura!
Sim, a Faculdade São Leopoldo Mandic acredita que a cultura é um dos fatores essenciais para a vida humana, uma vez que gera energia, proporciona felicidade, oferece boas doses de riso, entre tantos outros fatores positivos. Mas, principalmente: aproxima as pessoas.
E essa é a intenção do Sarau Mandic, que reúne os talentos de alunos e professores em um encontro anual mais do que esperado e para lá de especial. Trata-se de um momento único, regado de diversão e emoção, voltado a toda comunidade acadêmica.
Neste ano, por conta da pandemia, e pensando na segurança de todos, o evento está sendo realizado de forma virtual, via canal da Faculdade no Youtube. Nomeado Sarau Mandic On, teve início no dia 4 de junho, com uma superapresentação do humorista Marco Luque. E hoje seguiu com as exposições dos alunos e apresentação do Diretor de Graduação de Odontologia e Diretor de Extensão, Prof. Dr. Rui Barbosa de Brito Júnior.
Nem a presença de uma tela separando os artistas e os espectadores conseguiu apagar o brilho das apresentações, que chamaram e prenderam a atenção de todos os seguidores. Muito pelo contrário: a interação foi grande, com direito a comentários, emotions em forma de aplausos e muito, muito amor!
Participe você também!
Vale lembrar que a votação para escolher os seus artistas favoritos – entre os musicistas e os fotógrafos – está aberta e seguirá até o dia 14 de junho, no site da Instituição. Clique Aqui para votar.
Grande final
Não se esqueça: na próxima terça-feira, 16 de junho, os vencedores serão divulgados e se apresentarão novamente via o canal do YouTube da Instituição, às 19h. Os três melhores de cada categoria receberão medalhas de ouro, prata e bronze e ainda irão destinar cestas básicas para instituições de caridade que escolherem.
Vote e participe da grande final! Afinal, a Faculdade São Leopoldo Mandic está lado a lado com o ensino, com a cultura, com você e também com a solidariedade!
Relembrar é viver!
O Sarau Mandic é realizado desde 2016, em Campinas, e desde 2018, em Araras.
Faculdade São Leopoldo Mandic marca presença em eventos de odontologia que estão sendo realizados de forma virtual
Devemos evitar aglomerações, mas não podemos parar o aprendizado e, muito menos, as ações voltadas à saúde. Pensando nisso, eventos da área de Odontologia têm sido realizados no formato on-line. E a SLMANDIC está sempre marcando presença, tanto pelo peso do nome da Instituição, incluindo a importância de suas pesquisas, como pela experiência de seus professores.
Nos dias 3 e 4 de junho foi a vez da I Reunião On-line de Odontologia e COVID-19, voltada aos estudantes e profissionais da área, de todo o País. O encontro teve mais de 3 mil inscritos, e o Prof. Dr. Victor Montalli foi quem representou a Faculdade na ocasião, com a palestra de abertura ‘Biossegurança em odontologia: o que mudou? ’, assunto mais que pertinente para o período. Confira, a seguir, um pouco do que ele abordou.
Preocupação do momento
Segundo Montalli, o que preocupa, de fato, é o que esse vírus está causando no planeta. De acordo com dados atualizados em 3 de junho, já foram 6.272.098 casos, sendo que 379.044 pessoas vieram a óbito, globalmente falando. “O Brasil, infelizmente, virou o epicentro mundial, com mais de 30 mil mortes”, lamenta Montalli.
E ele acrescenta: “o grande problema é que ainda não temos um medicamento que cure ou uma vacina que imunize contra a COVID-19. Por isso, precisamos combater esse perigo da melhor forma possível, com as armas que a gente possui no momento. Temos que trabalhar como se todos estivessem infectados. Essa é uma forma de autocuidado que só gera benefícios. ”
Sobre a biossegurança
Em tradução literal, significa ‘segurança da vida’. Ou seja: trata-se de uma proteção alcançada a partir de um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades, que possam comprometer as saúdes humana e animal, assim como o meio ambiente.
Riscos X odontologia
São três os tipos de riscos aos quais o cirurgião-dentista está exposto: biológico, químico e físico. Agora, a maior preocupação é em relação ao biológico, por conta do novo coronavírus. E isso se intensifica nos consultórios, devido à grande prevalência de aerossois, que ficam presentes no ar durante muito tempo. “Por esse motivo, devemos, mais do que nunca, retomar as questões voltadas à biossegurança”, enfatiza Montalli. Lembrando, ainda, que, além de lavar bastante as mãos, é preciso cuidar das vias aéreas também.
Cuidados necessários
Por conta do momento que vivenciamos, o cirurgião-dentista precisa acrescentar alguns EPIs como uniforme obrigatório. São eles: respirador N95 ou PFF2 – única forma de prevenção contra o aerossol –, óculos de proteção com vedação lateral, gorro e luvas descartáveis, jaleco de TNT (gramatura 40, por ser considerado impermeável) e com fechamento nas costas.
Para prolongar a utilização do mesmo respirador e evitar que molhe, é indicado colocar a máscara cirúrgica por cima. E a face shield, se acrescentada, serve para proteger das gotículas. Por fim, é preciso lavar as mãos com sabão sempre que possível e, principalmente, ao descartar as luvas, entre um paciente e outro.
Vale destacar, ainda, que tanto o jaleco de TNT gramatura 40 como o respirador podem ser utilizados ao longo de um dia inteiro. Já os demais itens devem ser descartados ou higienizados após cada atendimento. Logicamente, também é preciso fazer o descarte correto dos resíduos. E mais: o respirador com válvula não é recomendado, pois se o dentista estiver com o vírus, ele vai passar a doença para outras pessoas.
Já no caso do paciente, é apropriado que, ao chegar no consultório, escove os dentes, lave o rosto e utilize o enxaguante bucal com digluconato de clorexidina 0,12%. E, antes do atendimento, que coloque o gorro e o babador descartáveis, assim como os óculos de proteção.
Sobre a I Reunião On-line de Odontologia e COVID-19
O intuito desse evento on-line, promovido pela UFPE – Universidade Federal de Pernanbuco e totalmente gratuito, foi esclarecer os principais questionamentos da odontologia em relação à COVID-19. E, consequentemente, ajudar a classe odontológica a atuar de forma mais segura. A organização foi dos professores Dra. Marianne de Vasconcelos Carvalho (UPE), Dr. Gustavo Pina Godoy (UFPE) e MSc. Sérgio Henrique Gonçalves de Carvalho (UEPB).
Não conseguiu assistir ao vivo?
As apresentações do dia 3 de junho podem ser acessadas via Youtube, no seguinte endereço: https://www.youtube.com/watch?v=-gvGqY0FV1k .
Mesmo de casa, temos nosso momento cultural!
O Sarau 2020 da Faculdade São Leopoldo Mandic começou com tudo, no dia 4 de junho, com a divertida apresentação do humorista Marco Luque. Mesmo em formato virtual, por causa da pandemia, a estreia do evento não perdeu o seu brilho e reuniu mais de 300 pessoas, que interagiram com o comediante durante os 60 minutos de apresentação, e atingiu 1.800 pessoas que acompanharam o show.
Carismático e fazendo um humor tranquilo, que brinca com o cotidiano, Luque conseguiu encantar a todos, por meio de piadas – algumas prontas e outras momentâneas –, interagindo com o público.
Entre outras brincadeiras, e vestido de seu personagem chamado Mustafary*, ele chamou o corpo docente de corpo decente, fez paródia musical e perguntou aos estudantes de odontologia como eles cuidariam dos dentes de um caracol (que tem mais de 2.000 microdentes!).
Também zombou com as nominações dos dentes. Disse que se fossemos um incisivo, que seríamos afiados. Mas que se fossemos um molar, seríamos todos moles. E chamou o siso de dente do cisne. Já para os estudantes de medicina, ele ensinou, em forma de piada, a diferença entre bactéria e vírus.
Mas não foi somente humor: Luque também conscientizou as pessoas sobre os perigos e a gravidade da COVID-19, e pediu mais amor e mais carinho pelo próximo. “O riso significa alegria e cura para a alma. Então, obrigado por estarem aqui”, agradeceu.
Ao final, foi aberto um espaço para perguntas. Confira as principais, com as respectivas respostas:
Faculdade São Leopoldo Mandic: De onde vem a inspiração para as suas piadas?
Marco Luque: Do dia a dia, dos relacionamentos. E, também, eu conto com um profissional, o Marcelo Rocha, que há 12 ou 13 anos trabalha comigo. Juntos criamos os personagens e os roteiros.
SLMANDIC: Quais são os tipos de piada que você não gosta?
Luque: Não gosto de piadas que envolvem o preconceito. Minhas piadas são leves, e eu não sou ácido. O humorista que é, sofre mais com as questões de limite do humor.
SLMANDIC: Qual dos seus personagens é o mais difícil de fazer?
Luque: A Mary Help. Porque preciso tirar a barba, me caracterizar e ainda forçar a voz, que é gritada.
SLMANDIC: Você tem vontade de fazer novela?
Luque: Nunca apareceu um convite interessante. Sempre trabalhei com apresentação e humorismo. Também participei de filme e série. Mas toparia fazer novela sim, pelo fato de ser uma experiência a mais para quem é ator.
SLMANDIC: Agora, durante a quarentena, você conseguiu pensar em um novo personagem?
Luque: Sim. Pensei em um guru, algo mais esotérico, já que é um tema pelo qual as pessoas têm procurado ultimamente.
Sobre o Sarau 2020 SLMANDIC
Realizado anualmente, o Sarau SLMANDIC é um movimento cultural voltado aos alunos, professores e colaboradores. A ideia é promover um momento de relaxamento, diversão e a oportunidade de os alunos mostrarem seus talentos artísticos.
As próximas apresentações, que serão feitas pelos alunos, estão agendadas para 10 de junho, a partir das 19h, via canal da Instituição no Youtube. No final, será disponibilizado um link para votação.
E, no dia 16, os seis finalistas se pronunciarão novamente. Os mais votados receberão medalhas e um valor em cestas básicas, que serão doadas para as instituições que os vencedores escolherem.
* Mustafary é um rastafári vegetariano, que abriu mão da correria do dia a dia e se mudou para a Bahia. Ele se apega a questões como: sustentabilidade e ser o mais natural possível.
Faculdade São Leopoldo Mandic lança a disciplina de Telemedicina e Medicina Digital
A matéria é optativa e está disponível para todos os alunos da graduação de Medicina
Por conta da pandemia de Covid-19, muitas mudanças foram observadas na área de Educação em Saúde. Pensando nessa tendência, a Faculdade São Leopoldo Mandic está oferecendo aos alunos de graduação em Medicina a disciplina de Telemedicina e Medicina Digital. A primeira turma conta com 170 participantes das unidades de Campinas e Araras.
“A mudança no modelo de atendimento já era bastante necessária. Mundo afora esse tipo de consulta, a distância, já é comum e a organização das práticas, intermediadas pela tecnologia uma necessidade. A mudança na regulamentação da telemedicina foi acelerada pelo momento de pandemia e vimos a necessidade de ampliar nossas estratégias para colocar nossos alunos inseridos nesta realidade, com rigor metodológico e um modelo bem estruturado”, afirma o coordenador do curso, Thiago Trapé.
A disciplina tem como objetivo ensinar modelos de atendimento para a prática digital, de forma rápida, fácil e dinâmica. O programa do curso está dividido em nove encontros,
todos via plataforma digital, com aulas expositivas dialogadas, trabalhos em grupo e convidados de Startups e empresas envolvidas com uso da tecnologia na área médica.
Entre os temas que serão abordados estão: Sistemas de Saúde e Saúde Populacional; Modelos de remuneração na saúde; Metodologias Ágeis na Saúde; Protagonismo e cocriação do médico; Presença digital do médico; Empreendedorismo e Inovação; Big Data e Small Data; Medicina de Precisão e Personalizada; Blockchain; Robótica; Tecnologia 3D na saúde; Dispositivos médicos digitais; Tratamentos digitais; Hospital Digital; Clínicas Digitais e Marcas e patentes de produtos.
De acordo com Trapé, uma das metas é mostrar que a medicina digital vai além do atendimento remoto, intermediado por uma plataforma. O tema envolve a digitalização em muitos sentidos, no atendimento, no tipo de consultório, na marcação de consultas, na forma de pagamento, nos diagnósticos, na oferta de tratamento e na capacidade de monitoramento dos pacientes. Sempre com o cuidado de manter a segurança e confidencialidade dos dados médicos.
“A saúde já se transformou. A geração nativa digital tem demandas distintas e familiaridade com esses modelos digitais. Com isso, a gestão ganha muita eficiência quando inserimos a tecnologia, os sistemas de informação bem estruturados podem ser preditivos, ou seja, podem prever catástrofes sanitárias como a que estamos vivendo, a forma de comprar insumos, de guardar dados dos pacientes, já é uma realidade”, explica Trapé.
O contato digital pode determinar uma nova relação de cuidado humana e sensível, além de solucionar alguns problemas que acontecem no contato físico, como por exemplo: as longas filas de espera, o ambiente mal cuidado, a dificuldade de acesso, o profissional que atende rápido, o que não olha no rosto e não demonstra empatia, a peregrinação de pacientes entre diversos pontos de atendimento.
“A tecnologia tem a capacidade de ampliar o atendimento, direcionar o fluxo, facilitar o acesso a resultados de exames, ou seja, pode gerar no usuário uma sensação de amparo constante, sabendo que é possível acessar um profissional de modo fácil e ágil, isso é bastante humano. Mas é claro que o profissional terá que se adequar, para isso existem técnicas que nosso curso tem abordado”, salienta Trapé.
Dr. Guilherme Succi, Coordenador do Curso de Medicina da Faculdade SLMANDIC de Campinas e Diretor de Graduação na SLMANDIC de Araras, acrescenta que é essencial mostrar aos alunos de medicina como será a realidade quando estiverem formados. As tecnologias chegam para ajudar, somar e quebrar barreiras. Nenhum médico, estudante ou paciente precisa ter medo do distanciamento ou da perda de humanização. O uso da medicina digital servirá para facilitar acessos, encurtar distâncias e aprimorar diagnósticos. Mas o contato e o toque do médico nunca serão substituídos por tecnologia alguma.