Aluna do curso de Medicina participa de Congresso de Pediatria, em Berlim
O World Summit on Pediatrics é um evento que acontece anualmente, promovendo a troca de experiências sobre os mais recentes avanços científicos em Pediatria. Em sua 5ª edição, que aconteceu de 20 a 23 de junho, em Berlim, na Alemanha, contou com a participação de Marianne Benedicto de Souza, aluna do 5º ano do curso de Medicina, da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas.
Marianne fez uma apresentação oral do trabalho Nutritional status of children and adolescentes who live near rivers in the brazilian northern region (Estado nutricional de crianças e adolescentes ribeirinhos no Norte do Brasil), realizado em 2018, durante a expedição do Barco da Saúde, em Santarém, no Pará. Naquele momento, foi realizada uma coleta de dados nutricionais de crianças e adolescentes de 29 populações ribeirinhas do Rio Tapajós.
Os resultados revelaram que 75,3% das crianças e dos adolescentes eram eutróficos – com boa nutrição -, 4,9% tinham magreza e 2,9% apresentavam magreza acentuada e com necessidade de cuidados intensivos.
Além dos casos de desnutrição, observou-se também excesso de peso em algumas crianças, sendo que 7,1% com risco de sobrepeso, 4,7% com sobrepeso e 5,3% na faixa de obesidade. “A dificuldade dessa população em atingir os potenciais de crescimento é devido às características sociodemográficas, sanitárias, ecológicas e de políticas públicas daquela região, marcada por isolamento demográfico, meios de subsistência limitados e infraestrutura inadequada”, explica Marianne.
Pesquisadores criam gel com molécula de prostaglandina para tratar dermatite atópica
Pesquisadores do Instituto de Pesquisas São Leopoldo Mandic desenvolveram um gel com moléculas de prostaglandina PGJ2, com propriedade anti-inflamatória e menos efeitos colaterais do que os medicamentos atualmente prescritos para tratar dermatite atópica
Corticoides e inibidores de calcineurina, como o tracolimus – um fármaco imunossupressor –, são os medicamentos mais prescritos para tratar a dermatite atópica, mas seu uso contínuo apresenta riscos indesejáveis. Para buscar um medicamento mais eficaz e com menos efeitos colaterais danosos ao paciente, pesquisadores do Instituto de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, desenvolveram um gel (hidrogel 15d-PGJ2) composto por moléculas sintéticas de prostaglandina PGJ2, que têm propriedade anti-inflamatória, são produzidas por quase todas as células do corpo humano e podem ser fabricadas em laboratório.
Os resultados da pesquisa foram descritos no artigo The 15d-PGJ2 hydrogel ameliorates atopic dermatitis through suppression of the immnune response, publicado em abril deste ano, no periódico Molecular Medicine Reports. O estudo foi realizado com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Pruridos na pele, vermelhidão, inchaço, descamações e coceiras incontroláveis são alguns dos sintomas da dermatite atópica, uma doença crônica e autoimune que chega a afetar 10% dos adultos e 25% das crianças. Desaparece em até 75% das crianças na vida adulta, mas, naquelas em que permanece, pode causar lesões para o resto da vida, além de depressão e isolamento social por causa do desconforto e das marcas na pele.
Tratamentos para dermatite atópica
De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, o tratamento para a dermatite atópica deve ser iniciado com corticosteroides tópicos, quando apenas hidratar a pele não é suficiente para controlar a doença. “O problema de ficar passando, com frequência, pomada de corticoide nas lesões é que as células que formam a pele, chamadas queratinócitos, acabam sendo destruídas e chega uma hora que, de tanto passar corticoide, o medicamento não faz mais efeito”, explica Dr. Marcelo Henrique Napimoga, diretor de pós-graduação, pesquisa e extensão da Faculdade São Leopoldo Mandic, e coordenador do estudo.
Quando os corticoides começam a falhar, é comum que se prescrevam os inibidores de calcineurina, como o tracolimus, para tratar a dermatite atópica. Esses inibidores também têm efeito anti-inflamatório, impedindo a ativação das células T, responsáveis pela defesa do organismo contra antígenos. Mas, a longo prazo, há estudos que indicam que o tracolimus pode causar linfoma e carcinomas cutâneos.
“Para produzir o hidrogel, usamos a prostaglandina PGJ2, que é uma molécula com ação anti-inflamatória, que é produzida endogenamente e, por isso, não tem efeitos colaterais indesejados, como os corticoides e o tracolimus. Além disso, conseguimos colocar essa molécula dentro de um polímero, formando um hidrogel que é absorvido pela pele”, ressalta Napimoga.
Testes
Vários testes físico-químicos foram feitos para provar que se conseguiu formar o gel, absorvível pela pele, e que nele ficou retida a prostaglandina PGJ2. “Os dados físico-químicos mostram que o gel que criamos funcionou, porque ele se manteve estável e incorporou a prostaglandina PGJ2 em diferentes temperaturas, por exemplo, nas temperaturas ambiente e corporal”, conta o pesquisador.
Em seguida, os pesquisadores testaram se o hidrogel 15d-PGJ2 tem efeito benéfico em modelos de dermatite atópica. Um modelo com escaras de dermatite atópica foi tratado apenas com o gel, enquanto outro modelo foi tratado com o hidrogel 15d-PGJ2, e outro com o tracolimus, o medicamento mais usado hoje para tratar a doença.
“Visualmente, é possível verificar que o modelo tratado com o hidrogel teve diminuição da lesão de dermatite e, histologicamente, houve redução no número de mastócitos, que é uma célula que armazena potentes mediadores químicos de inflamação e, por isso, é relevante para manter a dermatite atópica. Já o tracolimus diminuiu a inflamação, mas não de maneira significativa como a PGJ2”, explica Napimoga.
O próximo passo foi dosar a imunoglobulina IgE nos modelos tratados com o hidrogel e o tracolimus. Essa imunoglobulina é produzida pelos linfócitos em resposta à dermatite atópica. Em ambos os modelos, houve redução da produção de IgE. “Isso demonstra que estamos conseguindo diminuir a resposta inflamatória onde há o agente irritante”, conclui o pesquisador.
Algumas células inflamatórias também foram avaliadas no estudo. A PGJ2 foi capaz de diminuir o número de linfócitos Th17 na lesão de dermatite atópica. O tracolimus também reduziu a quantidade dessas células, mas não apresentou diferença estatística.
A pesquisa constatou ainda que a PGJ2 reduz a produção de citocinas TNF-α, que são mediadores inflamatórios que contribuem para manter a dermatite atópica. Já o tracolimus não produziu o mesmo efeito.
Produção da prostaglandina PGJ2
Ainda não existem medicamentos produzidos com a molécula de prostaglandina PGJ2 – que é experimental -, embora os resultados da pesquisa desenvolvida no Instituto de Pesquisas São Leopoldo Mandic sejam promissores e mostrem a eficácia do hidrogel 15d-PGJ2.
“O grande problema é que fazer prostaglandina PGJ2 não é barato e a estabilidade dela é pequena. Do ponto de vista comercial, seria preciso uma indústria com potencial e maquinários bem específicos. O fato de a PGJ2 ser um lipídio torna mais difícil a sua formulação na quantidade certa para que se mantenha estável”, afirma Napimoga.
Ele e outros pesquisadores, do Instituto de Pesquisas SLMANDIC, fazem parte do Laboratório de Pesquisa da Interface Neuroimune da Dor, que se dedica a pesquisar a relação dos aspectos imunológicos em diferentes condições dolorosas.
“Temos uma linha de pesquisa muito grande com a prostaglandina PGJ2 para criar diferentes formas de entrega dessa molécula, com nano-carreadores e também hidrogel. Colocamos a PGJ2, por exemplo, em hidrogel ou nano-cápsulas porque é preciso uma quantidade muito pequena de moléculas. Eles protegem a PGJ2, que vai sendo liberada aos poucos na articulação ou pele inflamadas. Dessa forma, é possível reduzir a quantidade de medicamento e prolongar a sua ação, reduzindo efeitos adversos”, comenta o pesquisador.
O artigo The 15d-PGJ2 hydrogel ameliorates atopic dermatitis through suppression of the immnune response (doi: 10.3892/mmr.2019.10156) foi escrito por: Dr. Marcelo H. Napimoga, Dr.a Juliana T. Clemente‑Napimoga, Dr. Antônio José de Pinho, Dr.a Andresa B. Soares e Dr. Marcelo Sperandio (docentes da SLMANDIC); Dr.a Daniele R. de Araújo (docente da UFABC – Universidade Federal do ABC); e os alunos Nina M. Machabanski, Maria Eduarda A. Juliani, Pedro Henrique B. C. Acras, Cristina G. Macedo, Henrique B. Abdalla, e está publicado em https://www.spandidos-publications.com/10.3892/mmr.2019.10156.
Sobre o Instituto de Pesquisas São Leopoldo Mandic
O Instituto de Pesquisas São Leopoldo Mandic, em Campinas, foi constituído em janeiro de 2008, sem fins lucrativos, para realizar pesquisas científicas na área da saúde. Iniciou com pesquisas em Odontologia, expandindo para outras áreas da saúde, com o desenvolvimento de novas tecnologias, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnico-científicos, fomento à capacitação e treinamento de pesquisadores.
Conta com laboratórios de Cultura de Células, Microbiologia, Ensaio de Materiais, Patologia e Imunohistoquímica, Biologia Molecular e Terapia Celular, todos equipados com recursos de última geração. Até dezembro de 2018, foram 981 artigos publicados em revistas científicas indexadas em diferentes bases de dados, como PubMed e Scielo. E o Laboratório de Patologia emitiu, gratuitamente, mais de 24 mil laudos de biópsias provenientes de tecidos da região da cabeça e pescoço, sendo 1.542 de carcinomas e 125 de neoplasias malignas.
Os recursos financeiros do Instituto de Pesquisas São Leopoldo Mandic são obtidos por meio de parcerias e convênios, financiamentos de órgãos públicos, contribuição de associados e terceiros e recebimento de patentes. Dentre os principais parceiros, destacam-se CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Professores da SLMANDIC recebem prêmios da SMCC
Os professores da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, Renata Rigacci Abdalla e Roberto José Negrão Nogueira, foram premiados na noite de sábado, 15 de junho, pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas.
A cerimônia entregou os Prêmios Paes Leme – concedido anualmente a médicos e entidades pela contribuição de seu trabalho para a medicina e comunidade -, Mérito Científico e Mérito Acadêmico.
Renata Abdalla e Roberto José Negrão Nogueira receberam prêmios de Mérito Científico, destinados a docentes que publicaram relevantes trabalhos científicos nos últimos dois anos. Renata Abdalla também recebeu um prêmio sobre a sua área de atuação – a Psiquiatria.
Entre os presentes, estavam homenageados e familiares, diretores, docentes, convidados, e representantes oficiais da Associação Paulista de Medicina (APM), das Distritais da APM e de Faculdades de Medicina como PUC Campinas, São Leopoldo Mandic e Grupo Educacional Polis.
O Diretor de Graduação da SLMANDIC, Dr. Rui Barbosa de Brito Júnior, compôs a Banca Examinadora dos trabalhos, ao lado dos professores da Instituição, Dr. Gustavo Antonio de Souza e Dr. Paulo Eduardo Pizão.
São Leopoldo Mandic está com processo seletivo para docentes de Medicina aberto
A Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas (SP), está com novo Processo Seletivo de Docentes aberto para preenchimento de 11 vagas para o curso de Graduação em Medicina, São 4 vagas para a disciplina Atenção Primária à Saúde VIII; 3 para Atenção Primária à Saúde VI; 2 para Atenção Primária à Saúde III e IV; 1 para Neurocirurgia e 1 para Oftalmologia.
As inscrições acontecem no período de 18 a 24 de junho de 2019, no site institucional da SLMANDIC.
O candidato deverá acessar o link “Trabalhe conosco” e, posteriormente, “Processo Seletivo Docente – PSD 011/2019.1”, fazer download da ficha de inscrição, preencher todas as informações solicitadas e enviá-las para o e-mail recrutamento.professor@slmandic.edu.br. A documentação descrita no edital também pode ser entregue, pessoalmente, na sede da Instituição, localizada na R. Dr. José Rocha Junqueira, 13, Swift, Campinas (SP).
A prova didática e entrega de currículos para Neurocirurgia ocorrerá no dia 25 de junho, às 9h30. Para as demais áreas, a prova será realizada no dia 26 de junho, a partir das 9h00, no Bloco K da Faculdade. O resultado final do processo seletivo será enviado, individualmente, para cada candidato, no dia 28 de junho de 2019.
Para informações completas, acesse o edital.
Também estão abertas as inscrições para preenchimento de seis vagas em Semiologia (4) e Nefrologia (2), para a graduação em Medicina, até o dia 24 de junho de 2019, no site institucional da SLMANDIC.
O candidato deverá acessar o link “Trabalhe conosco” e, posteriormente, “Processo Seletivo Docente – PSD 010/2019.1”, e seguir as instruções.
A prova didática, entrega de currículos, entrevistas e demais etapas ocorrerão no dia 27 de junho de 2019, a partir das 14h00, no Bloco K da Faculdade. O resultado final do processo seletivo será enviado, individualmente, para cada candidato, no dia 1º de julho de 2019.
Elsevier lança 2ª edição do Livro “Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana em Odontologia”
“Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana em Odontologia” é o nome do primeiro livro a apresentar a técnica conhecida como PDT, aplicada à Odontologia, ao mundo. O livro foi escrito pelos professores e pesquisadores da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, Dr.a Silvia Cristina Nunez, Dr. Aguinaldo Silva Garcez e Dr.a Martha Simões Ribeiro. A segunda edição já está à venda pela Editora Elsevier.
O livro conta com a colaboração de autores internacionais das Universidades de Harvard, Liverpool e Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), e também de universidades brasileiras, como USP, UNESP, UFABC, UNINOVE, entre outras.
A PDT é uma técnica segura, barata e eficiente no tratamento de infecções orais e câncer bucal. “A Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana é uma técnica que utiliza uma medicação que, ao ser ativada por uma fonte de luz, como um laser ou LED, promove a morte de microrganismos ou células de câncer. A PDT na Odontologia desenvolve técnicas de controle microbiológico que vão além da eliminação de patógenos, evitando o desenvolvimento de cepas microbianas resistentes, e auxiliando na busca da sustentabilidade nas práticas clínicas. ”, explica Dr. Aguinaldo Silva Garcez, um dos autores da publicação.
Professores da SLMANDIC participam da Reunião Anual da Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial
Os professores doutores, da Faculdade São Leopoldo Mandic, Ney Soares de Araújo, Vera Cavalcanti de Araújo, Lucas Teixeira, Marcelo Sperandio e Victor Montalli, formaram a maior delegação brasileira a participar da Reunião Anual da Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial, que aconteceu entre os dias 7 e 12 de junho, em Miami, na Flórida.
O evento reuniu patologistas orais de várias partes do mundo para debater sobre a identificação e o tratamento de doenças que afetam a região bucomaxilofacial, além de investigar suas causas e efeitos.
Os professores da SLMANDIC apresentaram seis trabalhos durante a Reunião:
BRAF-V600E and unicystic ameloblastoma: a preliminary immunohistochemical study
Ms.a Larissa Agatti (Faculdade São Leopoldo Mandic), Ms.a Mariana Raeder (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Dr. Paulo Moraes (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Vera Araújo (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Ney Araújo (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Fabiano Reis (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Ms.a Nadir Freitas (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Victor Montalli (Faculdade São Leopoldo Mandic)
Case report of disseminated histoplasmosis revealed by nasal septum involvement
Ms.a Mariana Raeder (Universidade de Campinas – UNICAMP), Ms. Kairo Silveira (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Ms.a Bruna Zaidan (Universidade de Campinas – UNICAMP), Dr. Fabiano Reis (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Ms. Klaus Schumacher (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Dr. Victor Montalli (Faculdade São Leopoldo Mandic)
Cell cycle parameters in dysplastic lesions of the oral mucosa
Dr. Marcelo Sperandio (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Matheus Dominguete (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Andresa Soares (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Fernanda Mariano (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Dr.a Vera Araújo (Faculdade São Leopoldo Mandic)
Effects of extracellular microvesicles derived from oral squamous cell carcinoma on tumorigenesis associated gene expression in myoepithelial cell cultures
Dr. Lucas Teixeira (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Elizabeth Martinez (Faculdade São Leopoldo Mandic), Ms. Giuseppe Coppola (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Vera Araújo (Faculdade São Leopoldo Mandic)
Oral lesions in mucocutaneous leishmaniasis
Dr. Adoniran Dambroski (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Andresa Soares (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Fabrício Passador-Santos (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Lucas Teixeira (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Marcelo Sperandio (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. Eduardo Cruz (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr.a Ana Rosa (Centro Universitário Luterano de Palmas)
Synonasal angiomatous polyps can simulate malignant neoplasms in imaging exams: report of two cases
Ms.a Mariana Raeder (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Dr. Victor Montalli (Faculdade São Leopoldo Mandic), Dr. João Altemani (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Dr.a Albina Altemani (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP)
Aluna da SLMANDIC apresenta trabalho em Congresso de Dermatologia, em Milão
“Health Ship SLMANDIC, report of a Medical students’ humanitarian project in Brazil” é o título do trabalho que está sendo apresentado no 24º World Congress of Dermatology, em Milão, na Itália, pela aluna Luísa Gobbo, do 9º período de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic. O Congresso acontece de 10 a 15 de junho e é um dos mais reconhecidos encontros internacionais de dermatologia.
“Apresentei um pôster eletrônico sobre os atendimentos de dermatologia que fizemos no projeto Barco da Saúde. Analisamos todos os dados e separamos entre doenças inflamatórias, infecciosas e neoplásicas. As mais frequentes foram as doenças inflamatórias, mas a doença mais prevalente foi a escabiose, que é infecciosa”, conta Luísa.
O 24º World Congress of Dermatology é realizado a cada 4 anos, sob a chancela da Liga Internacional de Sociedades Dermatológicas (ILDS), e tem uma história de 130 anos reunindo a comunidade dermatológica para compartilhar experiências clínicas e avanços científicos.
Simpósios sobre Doenças Tropicais acontece em Campinas
Dinheiro arrecadado será revertido para o projeto Barco da Saúde
Começou nesta segunda-feira, 10 de junho, o III Simpósio de Doenças Tropicais, III Simpósio de Saúde Humanitária e o I Simpósio de Atenção Primária na Saúde Bucal, do Projeto Barco da Saúde. Os eventos ocorrem simultaneamente nos auditórios 1 (Bloco J) e 5 (Bloco H) da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, com palestras de profissionais renomados da área da saúde. A coordenação deste ano do Simpósio é do professor Giuliano Dimarzio.
No primeiro dia, na área de Medicina, foram abordados temas como Desnutrição, com o Prof. Dr. Roberto José Negrão Nogueira; Imunização, com a Dr.a Rachel Esteves Soeiro; Malária e Arboviroses, com os Professores Dr. Leonardo Felippe Ruffing e Dr. André Ricardo Ribas Freitas, respectivamente. A abertura do Simpósio foi feita pela Dra. Fabia Succi, Coordenadora adjunta do curso de Medicina da São Leopoldo Mandic.
Na área de Odontologia, foram abordados os seguintes temas: ATR, com a Prof.a Dr.a Luciana Butini Oliveira; Aprender Brincando Sobre Saúde, com a Prof.a Dr.a Flávia Flório, seguida de Prótese em um dia, com a Prof.a Dr.a Almenara de Souza Fonseca e Atendimento em adultos, com a Prof.a Dr.a Luciana Okajima. A abertura do evento foi feita pela Prof.ª Dr.ª Fabiana Mantovani Gomes França, Coordenadora do curso de Odontologia da SLMANDIC.
Os simpósios abordam os contextos em que a saúde humanitária está inserida, destacando a necessidade de atuação de profissionais da área da saúde em projetos e ações que visam o atendimento e acolhimento das populações carentes e negligenciadas, que é o foco de atendimento dos alunos e professores que participam do projeto Barco da Saúde.
Nesta terça-feira, 11 de junho, o Simpósio discutirá a Saúde da população ribeirinha, com o Prof. Dr. Paulo Afonso Martins Abati; Saúde Rural, com o Prof. Dr. Giuliano Dimarzio; Saúde da população indígena – Projeto Expedicionários da Saúde, com Dr. Ricardo Afonso Ferreira; Atuação em Odontologia em populações negligenciadas – Projeto Sorriso de Amor, com Dr.a Aline Mayer.
Sobre o Barco da Saúde
O Projeto Barco da Saúde 2019 seguirá para o Pará pelo terceiro ano consecutivo, de 28 de julho a 4 de agosto, levando alunos e professores dos cursos de Medicina e Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic para prestarem atendimento médico e odontológico para comunidades ribeirinhas, que vivem nas margens dos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas.
Profissionais da SLMANDIC de Belo Horizonte realizam procedimento diferenciado em Odontopediatria
Professores e alunos da Unidade Belo Horizonte, da Faculdade São Leopoldo Mandic, realizaram uma restauração dentária e a reabilitação oral de um paciente com 4 anos, utilizando escaneamento digital e a confecção das coroas dos dentes em sistemas computadorizados, que geralmente são feitas apenas em adultos. O paciente estava com vários dentes consumidos pela cárie, chamada de cárie da primeira infância. O caso foi recebido, no início deste mês, pela equipe docente do curso de Especialização em Odontopediatria e conduzido em conjunto com a empresa Compass, que forneceu os equipamentos e confeccionou as próteses.
“As tecnologias e técnicas aplicadas estão sendo aprimoradas pela nossa empresa há mais de 12 anos, sendo amplamente utilizada em adultos”, afirma Dr. Bruno Gribel, mestre em Ortodontia e pós-doutor em Ortodontia, proprietário da empresa Compass. Como é raro que esse procedimento seja realizado em dentes anteriores de pacientes infantis, pode-se dizer que o caso atendido pela SLMANDIC representa um marco para a Odontologia Digital aplicada à Odontopediatria.
A criança apresentava grande destruição dos dentes ântero-superiores e tinha histórico de diversas restaurações, inclusive estéticas, porém sem apresentar sucesso nos tratamentos. Os dentes restaurados pela técnica convencional, em resina composta direta, apresentaram falhas a curto prazo, causando desgaste, retornos constantes e frustração do paciente e sua família. As queixas principais do paciente eram a dificuldade de alimentação e o comprometimento estético do sorriso.
Entenda o caso
A proposta reabilitadora superou as limitações das técnicas convencionais. Foi realizado um preparo ultraconservador, em protocolo 100% digital, com escaneamento intraoral, confecção de modelo de estudo digital em software de última geração, prototipagem do modelo para visualização da aplicação em impressoras 3D de alta fidelidade, confecção das próteses unitárias de 4 dentes anteriores incisivos centrais e laterais.
As próteses foram confeccionadas em resina de alta densidade PMMA, para preservar a estrutura dentária, com o mínimo de desgaste possível do dente do paciente durante o preparo. Desta forma, o procedimento tornou-se financeiramente acessível e pouco invasivo. Todo o procedimento foi realizado em um único dia, em duas sessões. Na primeira, aconteceu o preparo e escaneamento digital e, na segunda, a cimentação e o ajuste final das peças.
Vários profissionais da São Leopoldo Mandic participaram desse caso, entre eles o Dr. José Carlos Petorossi Imparato, coordenador do curso de Odontopediatria da SLMANDIC, a Dr.a Mariane Ferrão e Dr.a Daniella Cerqueira, coordenadoras adjuntas do curso de Odontopediatria da Unidade Belo Horizonte.
Professora da SLMANDIC é convidada para ministrar palestra no Congresso Internacional de Radiologia Dentomaxilofacial
A professora e pesquisadora da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dr.a Anne Caroline Oenning, foi convidada para ministrar uma palestra no 22º Congresso Internacional de Radiologia Dentomaxilofacial, que neste ano acontece na Filadélfia (EUA), de 22 a 25 de agosto. A palestra intitulada “The ALADAIP concept: an education tool towards the rational use of CBCT in pediatric dentistry” terá como tema central o DIMITRA (Dentomaxillofacial paediatric imaging: an investigation towards low dose radiation induced risks), um projeto internacional do qual faz parte – junto com pesquisadores de universidades da França, Bélgica e Romênia -, e que investiga o risco de radiação associado aos exames de tomografia computadorizada odontológica em crianças e adolescentes, propondo estratégias para a redução da dose nessa população.
“Fiquei muito feliz e surpresa com o convite. É uma honra e um grande desafio representar o DIMITRA, o Brasil e a São Leopoldo Mandic no nosso principal congresso. Além disso, esta é também uma excelente oportunidade de divulgar o nosso trabalho e as boas práticas no uso dos raios X”, afirma Anne.
Sobre o IADMFR 2019
O IADMFR 2019 conta com palestrantes mundialmente conhecidos, clínicos e pesquisadores da área de radiologia odontológica, oficinas de diagnóstico por imagem e simpósios sobre as mais recentes tecnologias de imagem e pesquisas em radiologia oral e maxilofacial.
Também serão abordadas novas metodologias e bases para pesquisa clínica em radiologia odontológica. Outros tópicos incluem revisão e atualização dos aspectos práticos da radiologia oral e maxilofacial.
Anne é graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-graduada em Radiologia Odontológica e Imaginologia – Especialização – pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional – ABO/PR. Possui mestrado em Odontologia, na área de concentração Radiologia Bucomaxilofacial, e Doutorado em Radiologia Odontológica pela FOP/Unicamp. Foi bolsista de pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pesquisadora colaboradora no departamento de Diagnóstico Oral da FOP/Unicamp. Fora do Brasil, trabalhou durante um ano como pesquisadora na Universidade Paris Descartes (Université Paris Descartes – Sorbonne Paris Cité), atuando no DIMITRA.
Atualmente, Anne é professora dos cursos de graduação em Odontologia e pós-graduação em Radiologia Odontológica da Faculdade São Leopoldo Mandic em Campinas (SP). E também é membro e representante do Brasil e da América Latina na Associação Internacional de Radiologia Dentomaxilofacial.